Renda do paranaense cresce 2,9%

A renda média paga aos trabalhadores paranaenses, que ingressaram no mercado formal entre os meses de janeiro e julho deste ano, cresceu 2,9% em relação ao salário pago no mesmo período do ano passado. O valor passou de R$ 565,11, em 2006, para R$ 581,22 em 2007. A renda é a maior já registrada no ano, que teve o valor médio dos salários variando entre R$ 568,76, na média do período acumulado entre janeiro e abril, e R$ 581,22, na média paga entre janeiro e julho.

Os dados são de um estudo realizado pela Secretaria do Trabalho, Emprego e Promoção Social, e o valor representa o crescimento real dos salários, uma vez que o estudo considera a inflação acumulada entre agosto de 2006 e julho de 2007. O índice utilizado é o Índice de Preços ao Consumido (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Segundo esse dado, a inflação calculada durante o período foi de 4,94%.

Para o secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Nélson Garcia, o aumento real do salário do trabalhador paranaense mostra a economia sempre crescente do Estado. ?A cada mês registramos o crescimento do salário médio dos trabalhadores, e ele já está mais de 20% acima do piso regional do Paraná, que é o maior piso do País?, analisa.

Entre os setores que mais contribuíram para o aumento do salário médio dos paranaenses está a Indústria de Transformação. Os trabalhadores do setor perceberam um aumento de 4,8% na renda média, em relação aos contratados nos sete primeiros meses de 2006. O valor passou de R$ 563,56, no ano passado, para R$ 590,70 neste ano.

O destaque para a indústria não se restringe ao aumento no salário, mas também pelo registro no número de novos empregos oferecidos durante os meses de janeiro a julho de 2007. O estudo mostra que a indústria é responsável pela abertura de 46.841 novos postos de trabalho durante o período, aumentando em 76,5% a oferta de vagas em relação aos mesmos meses de 2006.

O setor da construção civil pagou em média R$ 669,29 neste ano, contra os R$ 640,05 pagos aos trabalhadores contratados nos sete primeiros meses de 2006. O crescimento foi de 4,6% na média real do salário. A atividade também está entre as que mais cresceram na criação de empregos em 2007. A construção abriu 7.082 novas frentes de trabalho nos sete primeiros meses deste ano, número 24,4% maior do que as 5.691 vagas abertas no ano passado. Ainda segundo o estudo, outros setores como a agropecuária, a administração pública e os serviços de utilidade pública também contribuíram para o aumento no salário médio dos trabalhadores.

Estudo

O estudo é elaborado pela Coordenadoria de Estudos, Pesquisa e Relações do Trabalho da Secretaria do Trabalho, Emprego e Promoção Social, e se baseia nas informações do Registro Administrativo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

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