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Queda nos combustíveis recua inflação em Curitiba para 0,49%

A inflação em Curitiba, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), foi de 0,49% na terceira prévia de maio frente à taxa de 0,71% verificada na segunda prévia e de 0,64% na primeira. O índice da terceira prévia mediu a variação de preços ocorrida entre os dias 22 de abril e 23 de maio. O acumulado do ano é de 1,96% e dos últimos 12 meses ficou em 4,37%.

Os itens que mais contribuíram para a queda da inflação foram álcool combustível (-13,28%) – item de maior influência em todo o IPC – e gasolina (-4,04%). Em contrapartida os aumentos ocorridos em cigarros (14,72%) e leite pasteurizado (7,10%) impediram uma queda ainda maior no índice geral.

Analisando as variações dos itens que mais influenciaram a inflação nesta prévia, destacaram-se, também, com alta: empregada doméstica (5,75%), aluguel de moradia (1,36%), batata-inglesa (26,58%), brinquedos e jogos (11,74%), telefone residencial (2,97%) e condomínio (2,25%). Com queda: automóvel de passeio e utilitário usado (-1,21%), disco laser – cd (-9,77%), casas noturnas (-4,52%) e feijão preto (-13,08%).

Dentre os sete grupos pesquisados, Despesas Pessoais, com alta de 1,47%, foi o que mais pressionou o índice. O segundo grupo de maior influência foi Transporte e Comunicação com queda de 0,80%. O grupo Habitação apresentou alta de 1,33%, seguido de Alimentos e Bebidas, com aumento de 0,93%.

Os preços do grupo Vestuário tiveram alta um pouco menor, de 1,73%. Neste grupo, ainda pressionam os aumentos em sandália feminina (13,20%), sapato feminino (7,69%) e meia feminina (7,39%). Queda em: agasalho infantil (-11,60%) e conjunto infantil (-9,77%).

Saúde e Cuidados Pessoais teve queda de 0,10% e por último, também com queda, o grupo Artigos de Residência com variação negativa de 0,49%.

Para o cálculo da inflação, o Ipardes coleta, mensalmente, em Curitiba, cerca de 60 mil preços de produtos consumidos por famílias que possuem renda mensal que varia de 1 a 40 salários mínimos, ou seja, que ganhavam de R$ 465 a R$ 18.600.

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