Interior ficou com 83% dos 71 mil empregos criados até agosto

O Paraná gerou 70.949 empregos formais de janeiro a agosto deste ano, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (3) pelo Ministério do Trabalho. O levantamento, baseado no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) confirmou que a expansão dos empregos continua se dando com maior ênfase no interior do Estado. Os municípios do interior ficaram com 59.078 vagas, representando 83,2% do total de empregos gerados no período. A Região Metropolitana de Curitiba ficou com 11.871 ? ou 16,7% do total de vagas.

A pesquisa também indicou que a indústria de transformação foi o setor que mais contribuiu para o aumento, com 26.433 empregos. Na seqüência, aparecem os setores de serviço (14.464), agricultura (14.080) e comércio (11.535).

O resultado dos primeiros oito meses do ano representou um acréscimo de 5,5% no estoque de vagas até então existente no Estado. No Brasil, a média foi de 3,86%.

O número de novos postos de trabalho no Paraná, no acumulado do ano, supera o dos nove Estados do Nordeste juntos (46.945) ou dos sete Estados do Norte (32.193). Também supera a soma os empregos gerados por Santa Catarina (34.661) e pelo Rio Grande do Sul (22.797). Entre os Estados do Sul, o Paraná teve o melhor desempenho tanto em agosto como no acumulado do ano.

Agosto – Na análise dos resultados de agosto, o Paraná também se situa entre os três Estados que mais geraram empregos formais no país. Foram criados 6.705 novos postos de trabalho no mês, o representou um acréscimo de 0,45%. O Paraná só foi superado, neste caso, para São Paulo e o Rio de Janeiro. Minas Gerais, neste comparativo do mês, sofreu um decréscimo de 1.431 empregos.

A indústria de transformação também foi o setor que mais contribuiu para a geração de empregos em agosto no Paraná. Foram 2.318 novos postos de trabalho no mês. O segmento de serviços aparece, logo em seguida, com 2.187 empregos. Depois, estão as áreas de comércio (2.044) e construção civil (316). Do conjunto das indústrias do Paraná, os destaques ficaram com as de têxtil e vestuário (763), madeira e mobiliário (486) e produtos alimentares (387).

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