Inflação na Grande Curitiba é uma das menores do País

A Grande Curitiba registrou em novembro uma das menores inflações do País: 0,06%, conforme o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços aos Consumidor Amplo-15) divulgado ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em nível nacional, a inflação ficou em 0,23%. A queda nos preços dos alimentos e bebidas e a estabilidade nos combustíveis fizeram a diferença em Curitiba e região metropolitana.  

O grupo alimentos e bebidas registrou queda de 0,21% nos preços na Grande Curitiba, enquanto na média do País houve alta de 0,25%. O litro do leite pasteurizado ficou 11,33% mais barato em novembro, depois de várias altas consecutivas. Contribuíram ainda para a queda no índice produtos como o tomate, que ficou 13,30% mais barato, a cebola (queda de 7,98%) e a banana-prata (-10,39%). Por outro lado, o quilo da batata-inglesa ficou 22,62% mais caro e o feijão preto, 13,65%.

No caso dos combustíveis, os preços permaneceram praticamente estáveis na Grande Curitiba, com variação de 0,02%, contra alta de 0,31% na média do País. O álcool combustível registrou queda de 0,92% no preço e o óleo diesel, redução de 0,36%. Por outro lado, a gasolina ficou 0,11% mais cara, segundo levantamento feito pelo IBGE. Os preços dos remédios também subiram (1,28%), enquanto itens do grupo TV, som e informática tiveram redução nos preços, de 1,02%, puxada por aparelhos de DVD (queda de 3,77%) e aparelhos de som (-2,35%).

País

Na média do País, a inflação de 0,23% em novembro ficou próxima à taxa de 0,24% registrada em outubro. Com esse resultado, o acumulado no ano situou-se em 3,64%, enquanto nos últimos 12 meses ficou em 4,00%. O IPCA-15 refere-se a preços coletados de 12 de outubro a 11 de novembro, comparando-os com aqueles coletados entre 12 de setembro e 11 de outubro.

Segundo o IBGE, os alimentos apresentaram variação de 0,25%, menos da metade do resultado de outubro (0,54%), porque alguns produtos importantes no orçamento das famílias mostraram aumentos menores de um mês para o outro ou mesmo queda de preços. O arroz, por exemplo, que havia aumentado 3,02% em outubro, passou para 0,91% em novembro. A cebola passou de 8,42% para 1,83%; e o óleo de soja, de 3,42% para 0,92%.

Considerado isoladamente, o preço do litro de leite pasteurizado ficou 12,05% mais barato em novembro, na comparação com o mês anterior, e a contribuição desse item chegou a -0,15 ponto percentual. Entretanto, mesmo levando em conta a queda de -10,20% de outubro, o leite pasteurizado acumula alta de 20,44% no ano.

Entre os produtos não-alimentícios, com variação de 0,22%, maior do que a de outubro (0,16%), houve aumento de vários itens. A gasolina, que havia tido queda de 0,32% no mês anterior, teve alta de 0,35% em novembro, tendo em vista que o produto ficou 3,27% mais caro em Porto Alegre e 5,60% em Goiânia.

Os artigos de vestuário também foram destaque: aumentaram 0,74% em novembro após a taxa de 0,41% de outubro. Os menores resultados ficaram com Salvador (0,05%), São Paulo (0,06%) e Curitiba (0,06%), e o maior com Goiânia (0,73%).

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