Indústria reverte quadro e aumenta os empregos

Depois de fechar os primeiros quatro meses do ano empregando menos pessoas que no mesmo período de 2009, a indústria paranaense finalmente reverteu o quadro, em maio, e passou a ter números positivos no ano.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou ontem novos números do emprego industrial, a indústria empregou 1,78% mais pessoas em maio, na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Com isso, a taxa acumulada do ano, que vinha sendo negativa, foi ao menos estabilizada, passando de -0,4%, de janeiro a abril, para 0,02%, do início do ano até maio. Nos últimos 12 meses, o desempenho continua negativo (-4%), mas melhorou em relação aos -4,75% obtidos na pesquisa anterior.

O setor da indústria paranaense que mais contribuiu para a taxa positiva de maio foi o de máquinas e equipamentos, que aumentou em 17,7% o número de postos de trabalho, na comparação com o quinto mês de 2009.

As indústrias de produtos químicos (13,7%) e de papel e gráfica (8,2%) também ficaram entre os três maiores impactos no índice. Os três setores também são os que mais contribuíram para a taxa estável do emprego industrial no ano, com crescimentos de 13%, 11,9% e 4,85%, respectivamente.

No País, o emprego industrial teve variação positiva de 0,3% em relação a abril. Já a taxa em relação a maio de 2009 ficou em 4,2% e se igualou ao recorde atingido em outubro de 2004.

O índice acumulado nos cinco primeiros meses do ano registrou expansão de 1,9%, ante igual período do ano passado. O índice acumulado nos últimos 12 meses continua negativo (-2,6%), mas mostra recuperação em relação à taxa obtida em abril (-3,4%).

Folha

A folha de pagamento real, que já vinha apresentando crescimento em relação ao ano passado, continuou crescendo, em maio. Com um aumento de 10,4%, o Paraná foi um dos destaques entre os 14 locais pesquisados pelo IBGE.

As principais influências vieram dos setores de meios de transporte (25,8%), produtos químicos (42,5%) e máquinas e equipamentos (23,5%). Já o indicador acumulado no ano da folha de pagamento real ficou em 7,8% no Estado, que também teve uma das principais contribuições positivas na média nacional, de 3,8%.

As principais influências na taxa estadual, nos cinco primeiros meses do ano, vieram dos setores de meios de transporte (12,8%) e máquinas e equipamentos (18,5%).

O número de horas pagas pela indústria do Estado cresceu 4,4% em maio, ante o mesmo mês do ano passado, levando a um aumento de 2,5% na taxa acumulada do ano.

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