Indicadores da OCDE apontam expansão estável do Brasil

O crescimento econômico deve se enfraquecer na zona euro, ao mesmo tempo em que deve se manter em taxas modestas na maioria das outras grandes economias do mundo nos próximos meses, de acordo com os indicadores antecedentes divulgados nesta quarta-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No caso do Brasil e da China, os números sinalizaram um crescimento estável.

Em agosto, o índice de indicadores antecedentes da zona do euro caiu para 100,7, de 100,8 em agosto, o que indica uma perda de força na expansão econômica. Os números também apontam para um enfraquecimento na Alemanha, passando para 99,7, de 100,1, na mesma base de comparação.

O medidor de atividade econômica futura da OCDE sugere que o crescimento na maioria dos outros países desenvolvidos, como os Estados Unidos e o Reino Unido, permanecerá em torno das taxas atuais. Para os EUA, o indicador ficou em 100,5 e, no caso britânico, recuou para 100,7, de 100,8. Entre os membros do OCDE, o dado ficou inalterado em 100,4 em agosto.

Entre o emergentes, a Índia teve uma melhora, ao avançar no indicador de 98,8 em julho para 99,0 em agosto. A OCDE disse que os números para China (de 98,8 em julho para 98,9 em agosto) e Brasil (de 99,0 para 99,2) apontaram para um crescimento estável.

O indicador da OCDE para o Japão aponta para uma perda de ímpeto, mas o corpo de pesquisa disse que o sinal pode ser enganoso. A economia cresceu no primeiro trimestre antes de um aumento no imposto sobre vendas em abril, tendo em vista que as famílias anteciparam compras. Contudo, houve uma acentuada contração econômica no segundo trimestre. O indicador para o país passou de 99,8 para 99,6.

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