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FGV: cinco classes do IPC-S têm desaceleração de preços

Cinco das sete classes de despesa usadas para cálculo do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) tiveram desaceleração de preços, entre a última quadrissemana de junho e a primeira quadrissemana de julho. Nesta sexta-feira (8), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) anunciou o IPC-S de até quinta (7), que recuou 0,11%, após cair 0,18% no desempenho anterior.

Os grupos que apresentaram taxas de inflação mais fracas foram Educação, Leitura e Recreação (de 0,54% para 0,28%), Vestuário (de 0,76% para 0,58%), Despesas Diversas (de 0,13% para 0,07%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,53% para 0,48%) e Habitação (de 0,38% para 0,34%).

Porém, duas classes de despesa apresentaram piora em suas taxas de variação de preços, no mesmo período. Isso ajudou a enfraquecer a deflação apurada pelo IPC-S. É o caso de Alimentação (de -1,03% para -0,77%) e Transportes (de -1,09% para -0,72%). Nestes grupos, houve quedas menos intensas nos preços de hortaliças e legumes (de -3,99% para -2,89%) e de gasolina (de -3,42% para -2,52%).

Entre os produtos pesquisados no varejo, as mais expressivas altas de preço no IPC-S de até 7 de julho foram aluguel residencial (0,63%); plano de saúde (0,61%); e quiabo (14,41%). Já as mais expressivas quedas de preços foram apuradas na já citada gasolina; batata-inglesa (-10,52%); e cenoura (-26,33%).