Fabricante de brinquedos mantém esperanças de boas vendas, apesar do recall

A coincidência de dois recalls da fabricante de brinquedos Mattel, nove meses após outro processo para retirar produtos do mercado,o chamado recall, segundo a consultora no atendimento ao consumidor e parceira da empresa, Patrícia Rozenbojm, da Consumer Voice, " não deve causar estragos à marca nem prejudicar suas vendas no Dia da Crianças, que se aproxima", no dia 12 de outubro próximo.

Ela explicou: "Mesmo que em um primeiro instante o impacto seja negativo porque a palavra recall está atrelada na consciência do consumidor a algo negativo, com a seqüência do procedimento e a demonstração de transparência e respeito com o consumidor, tenho certeza de que a possível má impressão será revertida. Os próprios lojistas e empresários das grandes redes têm declarado que não serão afetados", diz Patrícia, que participou do workshop "Atendimento a Clientes" na Amcham-São Paulo, e teve entrevista publicada no site www.Amcham.com.br

A Mattel possui as marcas Barbie e Fischer Price, e anunciou em 14 de agosto o recall de 21,8 milhões de brinquedos com ímãs em todo o mundo. O processo inclui o Brasil, onde, entre 2002 e 2007, foram comercializadas cerca de 850 mil unidades dos produtos listados – linha Polly com ímãs aparentes, pá do conjunto Barbie e Tanner e sortimento de figuras magnéticas do Batman -, a maioria já nas mãos dos consumidores.

O segundo recall da companhia conduzido neste momento não diz respeito diretamente ao mercado brasileiro. Trata-se de lotes de brinquedos pintados com tinta que contém excesso de chumbo, fabricados na China e que não são vendidos no País. "Como ambos (os processos) acontecem simultaneamente, a imprensa e institutos de defesa do consumidor deram uma atenção maior do que a um recall normal", explica Patrícia.

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