Dólar forte depende da economia dos EUA, diz Obama

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou em uma carta enviada ontem ao G-20 – grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo – que a força do dólar, que tem caído fortemente diante de muitas moedas nos últimos meses, depende da força da economia dos EUA. Na carta, o presidente disse que uma forte recuperação econômica seria a contribuição mais importante que os EUA poderiam dar à economia global. Obama também pediu que outras nações ajudem a reequilibrar a economia global entre países que economizam e exportam e os que gastam e importam pesadamente.

O presidente norte-americano afirmou ainda que os detalhes de um pacto sobre níveis cambiais e desequilíbrios fiscais, acertado em uma reunião preparatória de ministros de Finanças do G-20, realizada há algumas semanas, devem ser finalizados rapidamente. Segundo ele, o plano de ação elaborado na reunião preparatória do G-20 ofereceu um novo consenso sobre cooperação econômica global e pode ajudar a criar um sistema monetário interno mais forte, que evite mudanças desestabilizadoras nos fluxos de capital. “Nós devemos evoluir sobre essa base e pedir que os ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais, com apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI), finalizem os detalhes desse consenso rapidamente”, escreveu Obama.

Os EUA têm sido criticados pela China e por outros países por causa da recente decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central do país) de implementar uma nova rodada de compra de bônus. As autoridades dos EUA esperam que a compra de ativos estimule a economia do país, mas o capital injetado no mercado pode acabar sendo investido em economias em desenvolvimento, que estão enfrentando valorização de suas moedas e bolhas de ativos. As informações são da Dow Jones.

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