Comércio do Paraná tem aumento de vendas de 7,1%

As vendas do comércio varejista no Paraná acumularam um crescimento de 7,1% entre janeiro e setembro de 2007 na comparação com o mesmo período do ano passado. Já em setembro, o aumento foi de 6,2% na relação com o mesmo mês de 2006, aponta a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As principais variações positivas foram registradas em Alagoas (16,5%), Mato Grosso do Sul (14,7%), Mato Grosso (13,4%), São Paulo (13,1%) e Maranhão (12,2%). Quanto as maiores participações na escala nacional, o Paraná foi destaque ao alcançar a quinta posição. Pela ordem: São Paulo (13,1%), Rio de Janeiro (3,9%), Minas Gerais (4,2%), Bahia (9,1%) e Paraná (6,2%). O Brasil fechou com crescimento de 8,5%.

Na análise do mês de setembro em relação a agosto, o comércio varejista paranaense apresentou alta de 2% no volume de vendas. Já na análise dos últimos 12 meses a elevação ficou em 6,3%. A taxa nacional para esse período ficou em 9,6%.

Segundo o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho, setores estratégicos da indústria explicam a razão do crescimento da economia paranaense. ?As vendas de automóveis, motocicletas e peças aumentaram 30% em setembro, e o setor da construção civil, com a venda de materiais básicos, cresceu 26,4%?.

Em pesquisa divulgada também pelo IBGE nesta semana, a Região Metropolitana de Curitiba ficou mais uma vez com a menor taxa de desemprego entre as maiores capitais do Brasil (6,8%).

?A População Economicamente Ativa na capital de 1,536 milhões pessoas aumentou 3,8% na comparação com agosto de 2006. Isto é prova de toda a cadeia produtiva, industrial, comércio e serviços estarem em franco avanço?, analisou o secretário.

Setores

Além de veículos e materiais de construção, os destaque para os resultados do comércio em setembro no Paraná foram para os setores de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (31%), livros, jornais, revistas e papelaria (19,5%), artigos de uso pessoal e doméstico (11,7%), móveis e eletrodomésticos (7,2%), hipermercados e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumos (7,1%), produtos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (5,8%), tecidos, vestuário e calçados (2,1%) e combustíveis e lubrificantes (0,3%).

Ainda segundo o IBGE, a receita nominal das vendas no Estado cresceu 10,3% em setembro na comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado ano, o Paraná registrou acréscimo de 8,8% e fechou os últimos 12 meses com uma variação de 7,8%.

Em relação ao varejo ampliado, os maiores volumes de vendas foram em Mato Grosso do Sul (22,7%), Tocantins (22,4%), Amapá (21,1%), Alagoas (18,7%) e Maranhão (17,7%). Os maiores impactos na taxa global foram em São Paulo (13,6%), Paraná (15%), Minas Gerais (8,5%), Rio de Janeiro (6,6%) e Santa Catarina (15,1%).

O índice nacional ficou em 11,9%. No ano, o Paraná ocupa crescimento de 13,5% e 12,1% em 12 meses.

Já a receita nominal de vendas no comércio varejista ampliado subiu 18,6% em agosto no Paraná, na comparação com o mesmo mês de 2006. No Brasil a taxa foi de 15%. Desde janeiro, o Paraná já soma alta de 14,7% e, na série de 12 meses, o Paraná teve crescimento de 13,2%, acima da média nacional, com 12,8%.

Voltar ao topo