Combustíveis fazem inflação em Curitiba recuar para 0,24%

A inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Curitiba, foi de 0,24% em maio em relação a abril, quando o índice havia sido de 0,78%. Os combustíveis foram os principais responsáveis pela queda. O índice foi divulgado nesta quarta-feira (03) pelo IPARDES (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social). O acumulado do ano está em 1,61% e dos últimos 12 meses em 3,74%.

O grupo Transporte e Comunicação teve queda de -1,25% e ficou em primeiro lugar em influência no resultado final do índice. As principais contribuições foram: álcool combustível (-16,45%) – dentre todos os produtos pesquisados pelo IPC, este foi o item de maior contribuição (-0,21 pontos percentuais no índice geral) -, gasolina (-5,27%), conserto de veículos (-2,64%) e automóvel de passeio e utilitário usado (-0,60%). Com alta: serviços de telefone residencial (2,97%).

Pressionando a inflação para cima, o grupo vestuário teve alta de 2,71%. Os itens que mais contribuíram foram: com alta de preços, sapato feminino (7,41%), camiseta masculina (14,63%) e camisa masculina (4,90%) e, com queda, conjunto infantil (-9,88%).

Despesas Pessoais foi o terceiro grupo em influência no índice, com alta de 1,04%. Para este resultado, destacaram-se cigarros e serviços de empregada doméstica, que aumentaram 13,21% e 2,42%, respectivamente.

Alimentos e Bebidas teve alta de 0,50%. Este grupo teve como principais aumentos, os seguintes produtos: leite pasteurizado, que subiu 8,69% e batata-inglesa, com alta de 18,12%. Vale destacar a queda nos preços do mamão (-16,23%) e do feijão preto (-10,01%).

Também com alta, o grupo Habitação variou em 0,64%, destacando-se os aumentos em: energia elétrica residencial (1,47%), condomínio (1,47%) e aluguel de moradia (0,47%).

Artigos de Residência apresentou variação positiva de 0,29% no mês de maio. Alguns itens se destacaram: móvel para sala – mesa e cadeiras (19,54%) e móvel para sala – estofados e mesinhas (8,08%).

Também impedindo que a inflação fosse maior, o grupo Saúde e Cuidados Pessoais teve variação de -0,16%, que decorreu, principalmente, das quedas em medicamentos antiinfecciosos e antibióticos (-3,00%) e tratamento dentário (-1,38%).

Para o cálculo da inflação, o Ipardes coleta, mensalmente, em Curitiba, cerca de 60 mil preços de produtos consumidos por famílias que possuem renda mensal que varia de 1 a 40 salários mínimos, ou seja, que ganhavam de R$ 465 a R$ 18.600.

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