China reclama de burocracia para investir no Brasil

Empresários chineses queixaram-se da burocracia brasileira para a concessão de visto de negócios. Além do problema dos vistos, eles apontam também o peso dos impostos, o complicado processo de abertura de empresas e a legislação trabalhista como principais obstáculos para quem pretende investir no Brasil, segundo relatou o secretário-executivo do Conselho Empresarial Brasil-China, Rodrigo Tavares Maciel.

Para buscar soluções para as dificuldades dos investidores chineses, os dois países concordam em promover reuniões bilaterais a cada 45 dias, com participação de empresários e funcionários de governo. A proposta foi defendida pelo secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior, Ivan Ramalho, em reunião realizada ontem em Xianmen, na China.

A principal autoridade chinesa participante do encontro, o ministro-adjunto do Comércio Chen Jin, apoiou a idéia. Se for adotada, os encontros deverão ocorrer alternadamente no Brasil e na China. Os brasileiros, confirmou Rodrigo Tavares Maciel ao Estado, obtém seus vistos para viagem de negócio a China mais facilmente do que os chineses interessados em visitar o Brasil. No consulado do Rio de Janeiro, disse o secretário-executivo do Conselho Empresarial, o visto para brasileiros tem saído em 48 horas. Os brasileiros desejam investimentos de fora, mas dificultam a sua realização, têm dito os chineses, segundo conta Maciel.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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