Celular não cabou com os pagers

Rio (AG) – Com a chegada da telefonia celular no Brasil, muitos pensaram que estaria decretado o fim do mercado de ?pagers?. Numa febre que durou até 1998, os pequenos aparelhos receptores de mensagens, que fizeram sucesso no início da década de 90, estiveram nas mãos de 1,8 milhão de assinantes. Esse número hoje caiu para 300 mil, o que, entretanto, está bem acima do que os analistas esperavam.
Em sua maioria, os ?pagers? estão atualmente nas mãos de empresas e profissionais liberais, que redescobriram o aparelho como opção para reduzir despesas. Principalmente as de telefones celulares usados por empregados que trabalham na rua. A economia varia segundo a quantidade de aparelhos por companhia, mas não é nada desprezível.
As empresas que contratam serviços de ?pager? costumam ter equipes de manutenção ou de vendas nas ruas. Pagar aluguel mensal em torno de R$ 20 sai mais barato do que comprar celulares pré-pagos.
A quantidade de concorrentes neste mercado encolheu no país com a redução da clientela. Teletrim Wireless, Conectel, Mobitel e Pagenet, que mudou a razão social para TWW, são as empresas que continuam a operar. Até 1998 eram 50.

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