Bush diz que não fará corte em gastos sociais

O presidente dos EUA, George W. Bush, não endossou o comentário do presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central americano), Alan Greenspan, sobre o corte nos gastos sociais do país. Bush também não confirmou que o aumento no déficit orçamentário poderia ser um risco à economia em longo período.

Greenspan discursou anteontem no Congresso americano e recomendou o corte no sistema previdenciário do país. De acordo com ele, o crescente déficit público americano poderá significar juros mais altos, menos investimentos e menor crescimento econômico.

Bush reiterou a idéia, também proposta por Gre-enspan, de que haja uma política de corte de impostos permanente. O presidente comentou o discurso de Greenspan ontem em Louisville, Kentucky. “Uma coisa é certa, o que precisamos é ter certeza que haja uma política de redução de impostos estável e confiável”, disse Bush.

Greenspan afirmou que o envelhecimento da população americana arma uma bomba no sistema previdenciário dos EUA, que poderá falir o governo.

Ao invés disso, Bush continuou a manter que o governo federal está inundado de dinheiro, apesar da enchente de resultados negativos.

“Nós temos muito dinheiro em Washington. Nós temos que ser prudentes em como gastá-lo”, disse Bush.

Sobre o problema da securidade social, o presidente mais uma vez falou sobre sua idéia de criar contas de poupanças individuais. Ele afirmou que permitiria aos trabalhadores manter seus benefícios enquanto reduzisse o custo do programa ao governo.

Bush disse ainda que o inchaço dos déficits é resultado de um crescimento econômico reduzido e de um clima de incerteza nos investimentos por causa dos escândalos de grandes corporações e da guerra no Iraque.

“A economia está melhorando. Não há nada mais a fazer, mas olhar o que está por vir. A economia está avançando por causa de uma boa política fiscal”, disse Bush.

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