economia

BoJ fez alteração importante na política sem gerar dissidência significativa

O presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Haruhiko Kuroda, aprovou uma alteração importante na política monetária da instituição na reunião de setembro sem gerar protestos significativos de dirigentes que defendem medidas para impulsionar a inflação, segundo ata do encontro, divulgada no fim da noite de ontem.

Na reunião daquele mês, o BC japonês estabeleceu uma meta de rendimento zero para os bônus do governo japonês (JGBs) de 10 anos, como parte de uma estratégia para controlar a curva de juros. Na ocasião, o BoJ também anunciou que buscaria ultrapassar sua meta de inflação de 2%, numa tentativa de influenciar as expectativas de inflação.

No documento, o BoJ também afirma que “muitos dirigentes expressaram a visão de que o controle das taxas de juros de curto e longo prazos precisa estar no centro de sua estrutura de política”, sinalizando concordância com a alteração na política de Kuroda.

Ainda de acordo com a ata, dirigentes do BoJ concordaram que se deve prestar atenção especial ao impacto de juros negativos nos lucros de instituições financeiras. Desde fevereiro, o BC japonês vem aplicando uma taxa de -0,1% sobre certos tipos de depósitos bancários.

Um único dirigente, porém, se opôs ao compromisso de ultrapassar a meta de inflação. Esse dirigente, que não foi identificado, argumentou que o compromisso não é realista “diante do potencial de crescimento” e não seria eficaz em “elevar as expectativas de inflação do mercado”. Fonte: Dow Jones Newswires.

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