Associação ensina ser empreendedor na prática

Aconteceu ontem no Centro Integrado dos Trabalhadores e Empresários do Estado do Paraná (Cietep), na Av. das Torres, em Curitiba, a formatura da segunda turma de alunos do programa miniempresa da Associação Júnior Achievement. Foram 180 adolescentes do ensino médio de Curitiba e Araucária, dos Colégios Pio Lanteri, Positivo, Santa Maria, Fundacen, e Dom Bosco, totalizando a fundação de seis miniempresas. Para o ano que vem o objetivo é triplicar esse número.

A Júnior Achievement Paraná é uma entidade educacional sem fins lucrativos que visa levar o empreendedorismo para as escolas em mais de 112 países. No Brasil ela existe em 10 estados.

O programa começa na 5.ª série do ensino fundamental e termina no primeiro ano da faculdade. Segundo a diretora executiva da Associação Júnior Achievement, Malu Rogers de Castilho, o objetivo é despertar o espírito empreendedor nos jovens para que eles conhecem o mercado de trabalho ainda no período escolar. ?Cada ano tem um programa diferenciado de acordo com a maturidade do aluno? explicou a diretora. Os programas não têm custos nem para as escolas nem para os alunos, não importando se a escola é pública ou privada. A meta é estar em todas as escolas do Paraná.

No Paraná, quinze empresas patrocinam o projeto, constituído de executivos e consultores voluntários, treinados pela Júnior Achievement. A partir do apoio dos voluntários, são selecionados escolas para participar do programa, há um processo de seleção dos alunos interessados e a disponibilização de um espaço para as atividades empresariais nas escolas.

Os voluntários orientam e apóiam os estudantes em todo o processo, que envolve a criação da miniempresa, eleição de dirigentes, desenvolvimento de produtos, venda de ações, fabricação do produto dentro das normas empresarias durante a jornada de trabalho, vendas, controle de bens empresariais, apuração de resultados, resgate de ações vendidas e recolhimento de impostos e doação do lucro a entidades beneficentes.

A aluna do estadual Pio Lanteri, Roberta Sá de Souza, presidente da Afrodisia, miniempresa que decidiu pela fabricação de sabonetes, disse que ficou satisfeita com a experiência. Para os alunos do Colégio Positivo, João Manoel Ribas, Marcelo Asimilli e Marcelo Schier, que participaram da miniempresa, Tutobuono, que fabrica chocolate, a experiência foi ?superlegal?, e é preciso de tudo um pouco na vida. Eles concordaram que em matéria de trabalho e experiência de emprego é preciso começar cedo.

Voltar ao topo