Arrecadação previdenciária cresce 7,66% no 1ºbimestre

As receitas previdenciárias no primeiro bimestre deste ano apresentaram crescimento real (com correção da inflação pelo IPCA) de 7,66% na comparação com igual período de 2012 e puxaram o desempenho da arrecadação no período.

A arrecadação do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) cresceu 8,49% e ocupou o segundo lugar na lista dos tributos que mais contribuíram para a arrecadação no primeiro bimestre. A Cofins e o PIS/Pasep ficaram em terceiro lugar, com um aumento de 6,72%.

Por outro lado, o IPI apresentou uma redução real de 8,44% e a Cide-Combustível queda de 99,80% em função da redução a zero da alíquota incidente sobre a gasolina e diesel.

A Receita informou ainda que a arrecadação de tributos pagos pelas empresas de comércio varejista apresentaram uma crescimento real de 21,29% no primeiro bimestre de 2013 em relação ao mesmo período do ano passado. A arrecadação desse setor acrescentou um crescimento de R$ 1,744 bilhão nos dois primeiros meses do ano, a maior alta em valores nominais entre os diversos setores da economia que contribuíram para a expansão da arrecadação federal.

A arrecadação de tributos pagos pelas empresas de comércio varejista alcançou R$ 9,937 bilhões nesse período. Em segundo lugar está o comércio atacadista, com alta real de R$ 13,75% (R$ 1,278 bilhão) no primeiro bimestre. Em terceiro lugar estão as empresas de seguro e previdência complementar, com expansão de 17,35% (R$ 744 milhões). Em quarto, as empresas de serviços de escritório e apoio administrativo, com alta 26,47% (R$ 698 milhões). Em quinto, ficaram as instituições financeiras, com expansão de 2,07% (R$ 519 milhões).

Desonerações

A perda de arrecadação em função das principais desonerações tributárias foi de R$ 1,405 bilhão em fevereiro. No cálculo, estão a renúncia fiscal de R$ 600 milhões em função das mudanças na tributação sobre a folha de salários das empresas; R$ 158 milhões com a queda do IPI para automóveis; R$ 423 milhões em função da redução a zero da Cide-Combustível; e R$ 224 milhões com a redução do IOF sobre as operações de crédito da pessoa física.