Economia do governo com pregões eletrônicos pode chegar a R$ 1 bi

Brasília – O governo federal economizou R$ 800 milhões, de janeiro a outubro, nas compras de bens e serviços através de pregões eletrônicos. No ano, a economia poderá chegar a R$ 1 bilhão, em comparação aos gastos realizados em 2004. A estimativa é do secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santana.

Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, Santana informou que o Brasil é o país que mais usa pregão eletrônico para compras públicas. Já são mais de 230 mil fornecedores ? um crescimento de 204% em relação ao ano passado ? e com a concorrência a economia média nas compras chega a 30%, acrescentou.

O secretário assegurou que no pregão eletrônico é muito mais difícil a ocorrência de fraudes, porque fornecedores e pregoeiro não se conhecem e porque os lances ficam fechados no sistema (criptografados), garantindo "o sigilo da proposta" ? só podem ser vistos no encerramento do pregão. Ele também destaca a "agilidade e eficiência" do sistema, além da transparência, para que a população confira que "estamos gastando melhor o dinheiro do contribuinte".

A prática, segundo Santana, deve se ampliar também nos estados e municípios porque, a partir do ano que vem, todas as transferências da União para compra de bens e serviços comuns exigirão uso de pregão eletrônico. Alguns já utilizam o sistema de compras do governo federal; outros usam o pregão eletrônico disponibilizado pelo Banco do Brasil.

"Mas nem todos os executivos públicos sabem que podem usar o sistema", afirmou. Sem nenhum custo, os interessados devem acessar o endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br e preencher o acordo de adesão para, então, processarem as compras desejadas.

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