A morte do adolescente Caio José Ferreira de Souza Lemes, de 17 anos, baleado pela Guarda Municipal de Curitiba no último sábado (25), passou a ser investigada pela Polícia Civil.

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Segundo consta no boletim de ocorrência, Caio e amigos foram abordados pela Guarda Municipal (GM), após uma pessoa denunciar que o grupo estaria vendendo drogas. Ao realizar o patrulhamento, os agentes visualizaram quatro pessoas com as características relatadas pelo denunciante. Ao se aproximar, os jovens teriam fugido.

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A partir disso, a perseguição iniciou. Dois policiais a pé e um com a viatura. Com o veículo, Caio é cercado e faz um gesto indicando que iria se deitar. No boletim de ocorrência, o guarda relata que Caio tirou do boné uma faca. Ao perceber a faca, o agente disparou com uma arma de fogo. O adolescente foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

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Ainda segundo o agente, na calça de Caio teria dois tabletes de substância parecida com maconha, um celular e um cartão transporte. A arma de fogo usada na abordagem foi entregue à Central de Flagrantes da Polícia Civil. No boletim de ocorrência, não existe a citação de quantos disparos foram realizados.

Família pede investigação

Claudio Lemes, pai de Caio, disse em entrevista para a RPC, que vai buscar respostas sobre o ocorrido. “Eu preciso saber o que houve com o meu filho, só isso que eu quero, porque tiraram a vida do meu filho, um garoto de 17 anos, que tinha uma vida inteira pela frente. Eu só quero saber como aconteceu, o que houve, eu só quero respostas, a minha vida está destruída”, desabafou Lemes que ainda citou que Caio é de uma família estruturada, e nunca teve envolvido com a criminalidade. Caio estudava o Colégio Julia Wanderley, em Curitiba, e foi enterrado no domingo (26), em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais.

André Romero, advogado que representa a família do Caio, pediu imagens de monitoramento de alguns imóveis da região. O caso é investigado pelo 11º Distrito Policial.

Em nota, a Guarda Municipal lamentou a morte, informou que o caso é investigado pela Polícia Civil, e que a Corregedoria abriu procedimento para apurar a conduta dos policiais. Os agentes estão afastados das atividades operacionais até a conclusão do processo.

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