Linha Verde? Que nada, a revitalização do Viaduto do Orleans, em Curitiba, é outra novela que avança para mais uma série de capítulos. A última apresentação contou com a nova assinatura de protocolos, convênios e avaliação de projetos entre o prefeito Rafael Greca e o governador Carlos Massa Ratinho na quarta-feira (29) no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc). A tão esperada rotatória gigante no viaduto do Orleans prometida anos atrás, que chegou inclusive a ter edital de projeto lançado, acabou abolida no projeto.

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A proposta desenvolvida em convênio com o Estado teve o andamento suspenso por conta de exigências da nova concessão das rodovias que cortam o Paraná, entre elas a BR-277, que avança sob o viaduto existente, com responsabilidade da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

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Binário do Orleans irá contemplar a região com melhoria viária, integrando os dois lados e promovendo o desenvolvimento”, afirmou Greca. Foto: Reprodução/Ippuc.

A mudança de projeto se faz necessária, pois a ANTT prevê que sejam implantadas mais faixas de rolamento, tanto no sentido Curitiba como no sentido interior na BR-277. A exigência da nova concessão tornaria inviável a proposta da construção da rótula estendida com a transformação do viaduto existente em passarela de pedestres, opção trabalhada até então, e que teve o projeto suspenso.

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A suspensão da execução do projeto ocorreu antes que fosse iniciado a obra pela empresa vencedora da licitação. Com base nas novas exigências que inviabilizam a execução do projeto anterior, o Ippuc propôs um distrato amigável que foi aceito pela empresa que seria responsável pelo projeto.

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“É uma mudança provocada por decisão federal. A alternativa proposta é mais simples por se tratar da construção de um viaduto apenas, em lugar da rotatória estendida que havia sido prevista, ao mesmo tempo em que estrutura permitirá a futura implantação das faixas exigidas pela ANTT. O binário do Orleans irá contemplar a região com melhoria viária, integrando os dois lados e promovendo o desenvolvimento”, disse Rafael Greca, prefeito de Curitiba.

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A partir da mudança, seria realizada a implantação de um binário sobre a rodovia com a manutenção do viaduto existente e a construção, pelo Governo do Estado, de outro viaduto em paralelo. Já a prefeitura vai desenvolver um projeto viário nas ligações de ambos os lados da rodovia.

Qual trecho?

No sentido bairro Santa Felicidade, o binário será formado pelas ruas Rua Professor João Falarz e depois Avenida Vereador Toaldo Túlio, sobre a BR, no itinerário do viaduto existente. No sentido oposto, a Rua Monsenhor Boleslau Falarz, passando pelo novo viaduto a ser construído e seguindo a uma diretriz viária que será aberta até o encontro com a Bernardino Iatauro.

Atual viaduto do Orleans é um transtorno para motoristas: fluxo intenso e engarrafamentos. Foto: Arquivo/Tribuna do Paraná.

Melhoria no trecho é promessa antiga!

A revitalização do Viaduto do Orleans, sobre a BR-277 é outra obra que já deveria estar pronta há quase dois anos. O prazo postado por Greca em seu Facebook era setembro de 2019.

Primeira obra de grande porte anunciada por Greca no primeiro ano de mandato, em 2017, o projeto previa a construção de duas novas transposições, uma em cada ponta da estrutura, que transformaria o viaduto em uma enorme rotatória, facilitando o acesso aos bairros São Braz e Campo Comprido, além da própria BR-277. Também haverá revitalização dos cruzamentos da Rua Professor João Falarz e Avenida Vereador Toaldo Túlio com a BR-277. O projeto era a solução para o “viaduto caótico”.

Apenas em agosto de 2020, três anos após o anúncio da obra, prefeitura e governo do estado formalizaram convênio para repasse de R$ 1,2 milhão para o projeto. No entanto, com o pedido da ANTT, o prazo de término da obra só aumenta.

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