Novo decreto em vigor

“Se decreto não surtir efeito, podemos ter lockdown”, diz secretário de Saúde do Paraná

Beto Preto, secretário de Saúde do Paraná. Foto: André Rodrigues / Gazeta do Povo / Arquivo

O secretário estadual da saúde Beto Preto, em entrevista ao jornal Meio Dia Paraná desta quarta-feira (1º) comentou sobre as novas medidas restritivas anunciadas nesta terça-feira (30), que impõe o fechamento de atividades não essenciais em sete regionais do estado. Segundo o secretário, o lockdown pode acontecer caso o número de infecções de coronavírus não apresente uma diminuição.

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“Não queremos que isso aconteça. Nós queremos perder a menor quantidade de vidas possível. Temos que repensar tudo isso, queremos passar por essa pandemia de maneira equilibrada e temos uma preocupação com todos esses serviços essenciais”, esclarece o secretário.

O momento agora, para Beto Preto, é do governo ser mais duro nas medidas. “Já havíamos anunciado que se os números não baixassem, nós tomaríamos decisões. As pessoas querem enganar de que tá tudo bem, nós dizemos que está equilibrado. Estamos analisando dados todos os dias, estamos muito envolvidos em tentar dar a melhor informação para passar por essa pandemia de forma equilibrada”, avaliou.

Decreto em sete regiões

Nesta terça-feira (30), o governador Ratinho Junior anunciou um novo decreto, dessa vez mais restritivo, que restringe o funcionamento de serviços não essenciais em 134 municípios das regiões de Londrina, Cascavel, Toledo, Cornélio Procópio, Foz do Iguaçu, Cianorte, mais Curitiba e região metropolitana.

A decisão, segundo Beto Preto, é diminuir a velocidade de contágio nessas regiões nos próximos 14 dias. “Em todo o Paraná, temos pelo menos um terço de leitos de covid-19 ainda vazios, em alguns lugares já está atingindo o ápice”, esclarece o secretário.

As sete regiões foram decretadas quarentena restritiva por causa do alto número de contaminações. As regiões de Toledo, Cianorte, Cascavel, Londrina e Cornélio Procópio, por exemplo, seguem com restrições por causa da pequena quantidade de leitos disponíveis. “A segunda região, que compreende Curitiba e mais 29 municípios da região metropolitana, a restrição acontece por causa da grande quantidade de aglomerações”, explica Beto Preto. Para manter a pandemia controlada, o governo do estado conta com o apoio dos prefeitos de todos os municípios.


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