A Universidade Federal do Paraná (UFPR) expulsou nesta sexta-feira (29),o estudante do curso de Direito que enviou áudios de cunho racista, homofóbico e de apologia ao nazismo a um grupo de estudos da instituição. Em março deste ano, o aluno foi afastado do curso para que o caso fosse analisado pela Comissão Disciplinar da UFPR.

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A Federal considerou que o estudante foi contra a conduta prevista no Regimento Geral da universidade. “Descumprimento dos deveres de manter conduta compatível com a moralidade, de observar as normas legais e regulamentares e de tratar com civilidade as pessoas, bem como ter cometido as infrações de importunar alguém, em lugar público ou acessível ao público, de modo ofensivo ao pudor; ofender a integridade física, moral ou a saúde de outrem; de molestar alguém ou perturbar-lhe a tranquilidade, por acinte ou motivo reprovável; e de praticar outras condutas reputadas como incompatíveis com a moral e os bons costumes”, comunicou a UFPR.

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Ainda no documento que oficializou a expulsão do aluno, a universidade reforçou que o estudante é reincidente em relação aos descumprimentos.

Foto: Pixabay

Os áudios

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O caso foi exposto pela deputada estadual Ana Júlia Ribeiro (PT), em duas postagens em uma rede social. A deputada apresentou áudios enviados pelo estudante a outro aluno, em que o agressor fala sobre ser “branco de verdade, com gene alemão” e chama a vítima de “pardinho, misturadinho”, além de uma série de comentários homofóbicos. “Eu fico olhando vocês aí pardinho, misturadinho… Eu sou branco, branco legítimo, ariano. Você não é. E nenhum de vocês são, vocês são tudo miscigenados, querendo ser brancos. Sabe por que? Porque vocês queriam ser brancos e esse é um privilégio que eu tenho e vocês nunca vão ter”, afirmou no áudio.

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Após receber a resposta de um colega relatando que a declaração seria crime, o aluno emendou mais ataques. “Homofobia é crime só se você for viado. Você é viadão? Se você não for viado, não é crime. Tá ligado? E depende muito de quem direcionou o xingamento. Cínico, lixoso. Eu tenho dó de vocês, sabia? Vocês ficam querendo bancar monarquista. Olhe na internet ‘família Beckhäuser no Brasil’. Tem lá a genealogia, o nome do meu pai e da minha mãe. A gente é branco. Branco verdadeiro. Gene alemão. Aí fico olhando vocês aí… Pardinho, misturadinho”, em áudio.

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