Audiência de Instrução e Julgamento

Testemunhas do caso do policial federal que atirou e matou em posto de Curitiba são ouvidas pela Justiça

Ronaldo Massuia segue preso em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.
Ronaldo Massuia segue preso. Foto: Reprodução.

A partir desta quarta-feira (28), testemunhas de acusação começaram a serem ouvidas em audiência de Instrução e Julgamento do caso do policial federal Ronaldo Massuia Silva, preso após atirar contra quatro pessoas em um posto de gasolina no bairro Cristo Rei, em Curitiba. A ação ocorreu no dia 1°maio de 2022.

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Nas audiências, serão 16 testemunhas de acusação e 18 de defesa. Ronaldo segue preso, e vai responder por homicídio triplamente qualificado pela morte do fotógrafo André Muniz Fritoli e por sete tentativas de homicídios, também triplamente qualificados, por motivo fútil, perigo comum e dificuldade de defesa da vítima. No crime, ele utilizou uma arma de uso da Polícia Federal e também estava em um carro da corporação. 

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Relembre o crime

Segundo a Polícia Militar, a confusão teria começado depois que o policial federal estacionou o carro em um local não permitido. Houve uma briga entre o atirador e outras pessoas, incluindo um segurança do posto, em seguida ocorreram os disparos.

O policial apresentava sinais de embriaguez, o que não foi confirmado oficialmente. Além da pessoa que morreu na ambulância, outras três foram encaminhadas ao hospital. Foram cerca de dez tiros disparados na loja de conveniência.

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