Vítima de uma emboscada, o motorista Ailton Caetano de Souza, 37 anos, foi executado a tiros na noite de sábado, na Vila Nova, em Piraquara. O crime aconteceu próximo ao bar onde ele estava , na Rua Augusto Carlos Raposo.

Segundo a polícia, o autor esperou o rapaz sair do boteco para matá-lo, porém poucas informações foram apuradas sobre o criminoso. Por volta das 21h30, Ailton foi atingido por quatro tiros, todos na região do peitos e morreu em poucos minutos. O Siate foi chamado, mas nada pôde fazer para salvá-lo.

Apesar do movimento de pessoas no bar ser grande, ninguém quis comentar o crime com a polícia. Familiares comparecerem à delegacia e relataram que Ailton teria brigado com alguém. Ainda não se sabe se a discussão aconteceu no bar ou se era uma bronca antiga da vítima. Conforme foi apurado, o assassino teria se armado e esperado por Ailton no lado de fora do bar.

Outro motorista, outra tocaia

Márcio Barros

O também motorista Cleves Pedroso de Bonfim, 33 anos, funcionário da Prefeitura Municipal de Curitiba, foi outra vítima de emboscada, mas na noite de sexta-feira. Quando ele desceu do ônibus, na Rua Conceição Maria de Andrade, Jardim Maria Eugênia, em Campina Grande do Sul, foi surpreendido pelo assassino, que o feriu com dois tiros nas costas. Ele correu até um bar nas proximidades e caiu morto, ao lado da mesa de sinuca.

Cleves era casado e morava com a mulher e os filhos nas proximidades de onde o crime aconteceu. Segundo o depoimento de familiares à polícia, Cleves estava sendo amaçado por um sujeito que suspeitava que a vítima estava “mexendo” com a mãe dele.

Segundo o tenente Freitas, do 17.º Batalhão da Polícia Militar, o rapaz não tinha inimigos e não era usuário de drogas. “A principal linha de investigação que a Polícia Civil terá é através das ameaças que ele estava recebendo”, contou o tenente.