Pegou mal

Repercussão negativa tira dos ônibus de Curitiba campanha “Não seja jaguara”

Foto: Reprodução.

Uma campanha feita pelo Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba (Setransp) acabou gerando grande repercussão na internet. A ideia era chamar de “jaguara” aqueles passageiros do transporte público que não respeitam a prioridade de embarque aos profissionais de saúde, que furam a catraca ou que ultrapassam o horário de funcionamento do comércio, restrições criadas para conter o avanço do coronavírus na cidade, que segue em bandeira laranja.

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Porém, a campanha “Não Seja Jaguara” acabou tendo uma repercussão negativa, entre elas a do presidente da Associação Comercial do Paraná, Camilo Turmina. “Isso é inadmissível. Uma campanha agressiva, pejorativa e maldosa. Jaguara, se você for ver, é quem instituiu uma lei lá em 87 que diz que eu, como empregador, tenho que dar um vale transporte ao meu trabalhador, o deixando refém de um transporte público de má qualidade”, disse. Camilo, inclusive, chegou a sugerir que os trabalhadores se unissem e usassem carros de aplicativos ou até mesmo veículos próprios para se deslocar ao trabalho durante a pandemia.

Ao retirar a campanha do ar o Setransp explicou que o objetivo da iniciativa era usar um termo genuinamente paranaense, o “jaguara”, que linguagem coloquial, segundo o sindicato, serve para chamar a atenção daqueles que prejudicam a coletividade em prol do benefício próprio.

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“Tudo é distorcido e, em ano eleitoral, pior ainda. Candidatos estão usando a campanha como instrumento político. Nada há de verdade no que dizem a respeito da campanha, mas as empresas não querem ver sua iniciativa ser usada em disputas eleitorais das quais não fazem parte”, disse o sindicato em um post no Facebook.

Questão polêmica

A utilização do transporte coletivo em tempos de pandemia de coronavírus gera uma grande discussão, já que muitas pessoas precisam sair de casa para trabalhar, causando uma lotação no transporte coletivo. Com isso, cresce o medo de contaminação por covid-19.O medo segue mesmo com as medidas de distanciamento nos terminais e de lotação máxima dos veículos.


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