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Remédios pra crianças com problemas respiratórios estão em falta em farmácias de Curitiba

Remédios específicos para tratamento infantil estão em falta em farmácias de Curitiba.
Remédios específicos para tratamento infantil estão em falta em farmácias de Curitiba. Foto: Arquivo.

O Brasil tem registrado a falta de vários remédios para doenças respiratórias, principalmente da linha infantil, o que inclui antibióticos, analgésicos, antialérgicos e até alguns xaropes. Na rede privada do Paraná também tem sido assim. Em Curitiba, nesta terça-feira (26), a reportagem buscou a amoxicilina com clavulanato de potássio em duas grandes redes de farmácia e só encontrou o remédio em uma delas. Ainda assim, com poucas caixas disponíveis e com algumas concentrações de dosagens em falta. De acordo com as informações das farmácias, não há previsão para a normalização da produção, pela dificuldade do setor em conseguir insumos que atendam toda a demanda.

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A amoxicilina com clavulanato é indicada para o tratamento de crianças, em casos de infecções bacterianas comuns das vias respiratórias. Segundo a bula, o uso pode ser feito para tratar infecções de ouvido, nariz e garganta, doenças como bronquite crônica e broncopneumonia entre outras indicações.

As duas grandes redes de farmácias visitadas nesta terça são bem conhecidas dos curitibanos e possuem lojas espalhadas por vários bairros de Curitiba. Na primeira delas, o pedido no balcão pela amoxicilina infantil foi recebido com um gesto de lamento. “É a com clavulanato? Infantil? Infelizmente está em falta em Curitiba inteira”, disse a balconista.

Ela ainda complementou a informação dizendo que quase não havia nem mesmo xarope para tratar a tosse de crianças. Mesmo a busca pelas medicações feitas na rede interna das lojas de Curitiba apontou a falta dos itens. “Não tem”, finalizou a atendente. A outra amoxicilina, sem clavulanato, tinha. Analgésico também tinha.

Na segunda rede de farmácias visitada, tinham três caixas de amoxicilina com clavulanato disponíveis, mas não em todas as dosagens. A de 400 mg, por exemplo, estava em falta e a resposta do farmacêutico foi a de que “faltam remédios no Brasil todo, por causa dos insumos que estão com dificuldade de importação”. 

Além de Curitiba, uma reportagem do jornal Meio Dia Paraná, da RPC, veiculada na última sexta-feira (22), mostrou que em Londrina, no norte do estado, as farmácias também estão sentindo a falta desses remédios. “A partir de janeiro, quando teve aquele aumento dos casos de covid-19, muito medicamento foi vendido. Antibiótico para sintomas gripais, antibióticos próprios para tosse, antialérgicos, analgésico e a gente já estava com um pouco de dificuldade de fazer essa reposição. A indústria farmacêutica alega que é falta de matéria-prima, às vezes, até mesmo de embalagens”, disse ao Meio Dia Paraná o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Londrina, Roberto Oliveira.

A reportagem tentou contato com o Sindicato Comércio Varejista Produtos Farmacêuticos do Estado do Paraná, com sede em Curitiba, para mais detalhes da falta de remédios na capital, mas não obteve sucesso no telefone informado pela entidade.

Um e-mail também foi encaminhado para o Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Paraná. Não houve resposta até o fechamento da matéria. O site do Sindicato dos Farmacêuticos pede que as solicitações sejam feitas por e-mail.

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Atendimentos de crianças

A notícia da falta de remédios em farmácias vem ao mesmo tempo em que os atendimentos de crianças com problemas respiratórios aumentaram nos últimos dias em hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Curitiba. Os casos não são de covid-19, que por sinal teve seus casos ativos elevados no último boletim, e sim de viroses e infecções, mas o alto fluxo da pediatria gerou filas de até 3 horas, em alguns locais.

Isso fez com que as administrações de hospitais, como o Hospital de Clínicas e Erastinho, solicitassem abertura de novos leitos para a Secretaria de Saúde da capital. No Hospital Pequeno Príncipe o aumento nos atendimentos foi de 170%. O movimento foi alto no domingo (24) e seguiu elevado na segunda-feira (25).

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