Escola sem partido!

Protesto na Câmara dos Vereadores pode complicar o trânsito no Centro

Foto: Arquivo.

Estudantes, professores e lideranças da sociedade civil protestam nesta terça-feira (15) a favor e contra o projeto Escola Sem Partido, que tramita na Câmara dos Vereadores de Curitiba. Os atos acontecem em pontos diferentes da cidade e vão se encontrar na frente da casa legislativa por volta das 10h. O trânsito pode ficar complicado ao longo de todo o dia no Centro, especialmente na região das avenidas Sete de Setembro e Visconde de Guarapuava.

Estudantes do Colégio Estadual do Paraná (CEP) e lideranças do movimento CWB Resiste vão se concentrar no chafariz do prédio histórico da instituição e depois vão caminhar até o prédio da Câmara. “Não podemos tolerar a censura dentro das escolas, todo debate é válido! Sem debate, não há avanços! O projeto escola sem partido nada mais é do que a escola do partido único”, diz o chamado do protesto na página do Facebook. A previsão é de que o grupo composto por cerca de 20 entidades chegue à Câmara por volta das 9h30.

No mesmo horário, haverá uma marcha pró-Escola Sem Partido, organizada pelo Movimento Brasil Livre (MBL) de Curitiba em conjunto com outros 16 grupos. O MBL está reunido na Boca Maldita e sairá em marcha até a Câmara. A capital paranaense abrirá uma sequência de ações em mais de 100 cidades brasileiras com o objetivo de protocolar o projeto do Escola Sem Partido nas Câmaras Municipais.

Toda a ação será acompanhada pelo 12° Batalhão da Polícia Militar (PM). De acordo com a PM, haverá acompanhamento à distância. O trânsito pode ser interrompido em algumas ruas durante a manhã desta terça (15).

Apenas alguns representantes de ambos os lados terão acesso ao plenário da Câmara, nos mesmos moldes das manifestações recentes em sessões legislativas. Os demais vão ficar na escadaria, onde poderão acompanhar a sessão ao vivo, que será transmitida em um telão.

O projeto Escola Sem Partido proíbe que sejam discutidos assuntos relacionados ao que chama de “teoria ou ideologia de gênero”. Ele foi apresentado pela bancada evangélica da Câmara de Vereadores.