No Pinheirinho!

Presos irmãos suspeitos de duplo homicídio em posto. Um deles tinha mudado o visual

Foto: Reprodução

A Polícia Militar prendeu, na madrugada desta quarta-feira (17), mais duas pessoas suspeitas de envolvimento no duplo homicídio registrado em um posto de combustíveis do Centro de Curitiba na última quinta-feira (11). Os presos, dois irmãos, estavam em um quarto no bairro Pinheirinho onde tentavam passar a noite e foram encontrados pela polícia após uma denúncia anônima.

Os dois presos aparecem claramente nas imagens. Um dos suspeitos, que no dia do crime usava boina e barba, chegou a mudar o visual após ser considerado foragido desde o dia do crime. “Os irmãos tinham alugado um quarto tentavam passar a noite lá. Equipe recebeu a denúncia e foi averiguar a situação. Logo que chegamos eles viram a viatura e se entregaram. Eles confessaram à equipe e falaram que estavam aguardando o melhor momento para se entregar”, explicou o sargento Quadros, da Polícia Militar.

Os dois foram levados para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Centro de Curitiba, onde foram ouvidos pela delegada Tathiana Guzella, que comanda as investigações. Porém, permaneceram no direito de ficar calados. Nesta terça-feira Guzella ouviu outra testemunha sigilosa, que afirmou existir ainda mais de cerca de R$ 250 mil com outros fornecedores de pedras preciosas.

A prisão dos irmãos acontece dias após a polícia prender outro homem, um empresário suspeito de de ser o mandante do crime. Ele estava na casa da mãe, em São José dos Pinhais, quando foi preso.

Justiça!

Em entrevista ao jornal Boa Noite Paraná, da RPC, a mãe do advogado Igor Kalluf, uma das vítimas do duplo homicídio, quer justiça. “Ele morreu trabalhando, atendendo um cliente. Sempre foi um bom filho, não sei como vou viver daqui pra frente”, disse. Igor era filho único e foi assassinado junto com o motoboy Henrique Mendes Neto, de 38 anos.

O crime

Os dois homens que morreram no posto de gasolina foram baleados à queima roupa, após uma discussão por causa de uma dívida de R$ 480 mil por pedras preciosas. A cena foi testemunhada por várias pessoas no estabelecimento, que fica na esquina da Avenida Vicente Machado com a Brigadeiro Franco.