A Polícia Civil do Paraná (PCPR) através do Instituto de Identificação do Paraná (IIPR), divulgou a progressão de imagem de João Rafael Kovalski, desaparecido em 24 de agosto de 2013, em Adrianópolis, região metropolitana de Curitiba. A progressão é referente à atual idade de João, que completou 12 anos nesta segunda-feira (28). A Tribuna do Paraná conversou com exclusividade com a mãe Lorena Cristina, 42 anos, que relembrou o desaparecimento do filho com muita tristeza.

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Na época, prestes a completar dois anos de idade, João Rafael Kovalski brincava no terreno da família. Momentos depois, Lorena sente falta do filho. Ninguém da família sabe onde a criança está. A busca desesperada por João já dura 10 anos.

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Progressão de idade digital

O Caso João Rafael Kovalski, assim como de outras crianças desaparecidas, passou pelo Programa de Progressão de Idade Digital, serviço que atualiza a imagem de crianças desaparecidas para mostrar como elas estão mais velhas. De acordo com a PCPR, a progressão é realizada a cada 5 anos a depender da idade. Veja a seguir como João Rafael está com 12 anos.

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Esse trabalho começou a partir de 1990, com um arquiteto chamado Roberval Coutinho que trabalhava no Instituto de Criminalística do Paraná. Ele fazia mudanças nas fotos de pessoas que a polícia queria encontrar, colocando barba, bigode ou modificando o corte de cabelo. Em 1994,  com o aumento do número de crianças em todo o Paraná, o Dr. Antonio Edison Vaz de Siqueira, então diretor do Instituto de Criminalística do Estado do Paraná, propôs que o setor de retrato falado, que trabalhava com modificação de imagens por computador, desenvolvesse uma metodologia científica para atualizar a imagem de crianças. O envelhecimento digital foi então implementado. São feitas duas etapas:

  • Recolhem-se todas as fotografias disponíveis da criança em questão, mais as fotografias disponíveis dos pais em diversas idades.
  • Estuda-se o perfil da cabeça da criança e procura-se desenvolver a evolução até a data pretendida, pesquisando dentro de um banco de dados previamente montado com vários padrões de formatos de cabeças.

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Atualmente, quem faz esse trabalho é o Eduardo Helm júnior, que também faz retratos falados e compara as fotos das pessoas. Em 2005, ele ensinou outros policiais da América Latina a fazer a técnica. Com a progressão de idade digital, o reconhecimento dos desaparecidos é facilitado pois mostra como elas estão agora.

Foto divulgação: Polícia Civil do Paraná

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