Na RMC

Polícia apreende cobra de 6 metros na Grande Curitiba e dono se emociona ao se despedir do animal

Dono do animal disse que cobra era "sua filha" e que a criava já há dez anos. Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um caso curioso foi registrado pela Polícia Civil na tarde da última terça (23). A delegacia de Proteção ao Meio Ambiente apreendeu uma cobra píton com mais de seis metros de comprimento em uma casa em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). De acordo com a polícia, esse foi o maior animal apreendido em cativeiro no Paraná até hoje. Além do réptil, foram apreendidas também duas aranhas, das espécies caranguejeira e golias.

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Animal estava em cima de um armário quando os policiais chegaram à residência. Foto: Divulgação/Polícia Civil
Animal estava em cima de um armário quando os policiais chegaram à residência. Foto: Divulgação/Polícia Civil

A polícia chegou até os animais por meio de denúncias de que havia animais em cativeiro na região. “Quando chegaram as informações não acreditamos, pois uma cobra píton é muito grande e perigosa”, relata o delegado da delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, Matheus Loiola. Ao chegar à casa, os policiais encontraram o réptil em cima de um armário e logo constataram que o responsável não possuía a autorização necessária para criar o animal em sua residência.

O rapaz de 22 anos alegou que criava o animal há dez anos e que chegou a batizá-lo de Aegon, inspirado na série Game of Thrones. Segundo a polícia, o homem ameaçou se suicidar quando soube que iam levar a cobra embora. “Ele dizia que a cobra era a filha dele”, destaca o delegado. Durante a despedida, bastante emocionado, ele abraçou e beijou o réptil.

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A cobra media cerca de seis metros e meio e pesava quase 60 kg. Apesar do tamanho, ela não é venenosa. As pítons têm como característica a força, matando suas vítimas por estrangulamento. “Um animal desses pode devorar um ser humano”, enfatiza Loiola.

O dono da cobra e das aranhas prestou depoimento e agora responde em liberdade por manter animais em cativeiro. Aegon e as aranhas foram encaminhados à Prefeitura de Curitiba e realojados no Passeio Público.

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