Proibido!

Por que não se deve nadar em cavas e lagos? Entenda os riscos e perigos!

Foto: Divulgação/SMCS

É só começar a esquentar que todo curitibano já começa a pensar em uma forma de se refrescar. Mas, apesar de as cavas e lagos que existem na cidade serem uma verdadeira tentação, elas nunca devem ser consideradas uma opção nesses momentos. De acordo com a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Curitiba, nadar em cavas, rios e lagos impróprios para banho é tão perigoso quanto se arriscar no mar sem a presença de salva-vidas. Como esses locais não contam com acompanhamento de profissional habilitado para salvamentos, a prática de nado nos parques municipais e nas cavas está proibida na cidade, inclusive.

Por isso, a Defesa Civil alerta os pais e responsáveis para ficarem de olho nas crianças e adolescentes, evitando acidentes. “O alerta vale para todo mundo, mesmo para quem se considera um nadador experiente”, afirma o coordenador da Defesa Civil de Curitiba, Nelson de Lima Ribeiro. A proibição está indicada nas placas dos parques públicos de Curitiba. “O desconhecimento sobre o terreno e sobre o que se pode encontrar no fundo da cava, como pedras e galhos, pode acabar em afogamento”, completa. O coordenador da Defesa Civil ainda alerta que, em hipótese alguma, deve-se tentar saltar na água. “São inúmeros os obstáculos não previstos e choques que podem ser provocados pelo impacto e acarretar sérias lesões físicas”, salienta.

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Mesmo com todos os avisos, equipes em ronda da Guarda Municipal flagram a conduta imprópria. Um exemplo é no Parque Náutico e adjacências, no bairro Boqueirão. “Há diversas placas de ‘Proibido Nadar’, mas as pessoas insistem e podem até perder a vida por isso”, diz o chefe do núcleo da Defesa Social no Boqueirão, inspetor Vilson Stempinhaki.

Para ampliar as orientações e dar segurança a quem frequenta as áreas verdes nesse período de temperaturas mais elevadas, a Prefeitura ampliou o efetivo da Guarda Municipal nos principais parques da cidade, nos fins de semana. “Conseguimos inibir muito dessa prática, mas é de extrema importância a consciência de cada um para evitarmos tragédias”, acrescenta Stempinhaki.

Em caso de afogamentos e emergências, deve-se acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros (193) ou a Defesa Civil (199).

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