Um susto e um prejuízo que já era esperado, mas a imperícia não impediu que acontecesse. Assim definem os moradores de uma casa na Rua da Nogueira, no Parque Embú, em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba (RMC), o que aconteceu no começo da madrugada desta quinta-feira (11). Três residências ficaram parcialmente destruídas pelo desabamento da estrutura de parte de uma casa.
Apesar do susto, ninguém se feriu, mas só não aconteceu algo pior porque os próprios os moradores se precaveram. Segundo os relatos da dona da casa que desabou, o problema começou quando uma obra ao lado do condomínio foi iniciada. Com isso, as casas e o muro começaram a ceder por conta da retirada de terra.
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“Nós fomos avisando a construtora que a situação estava tensa e que a rachadura estava cada vez pior, mas ninguém acreditou. Ontem um pedreiro falou que a qualquer momento poderia cair tudo e não deu outra, levamos um susto no começo da madrugada”, contou Mirian Ribeiro Correa, de 36 anos.
O desabamento aconteceu por volta da meia-noite desta quinta-feira. O muro que divide os terrenos caiu, levando parte das três casas junto.
Depois do incidente, os bombeiros foram acionados e fizeram uma avaliação do local, que acabou interditando duas casas. A terceira foi parcialmente bloqueada e a Defesa Civil do município deve também fazer uma avaliação para definir se os moradores vão ter que sair ou não. “Nos disseram para tomar muito cuidado, mas não temos o que fazer”, desabafou Mirian.
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Além de Miriam, os outros dois moradores, que também tiveram suas casas atingidas, querem agora uma providência rápida e responsabilizam a obra pelos danos causados. “Quero ver o que vão fazer, porque nos falaram que apenas vão subir o muro de volta e o resto é com a gente, mas isso não pode ficar assim”, completou Mirian, que também disse já ter entrado com uma ação contra a construtora.
Enquanto a reportagem da Tribuna do Paraná esteve no local do incidente, engenheiros da construtora Duo Plantao, construções e incorporações, também estavam por lá e avaliavam o estrago. Apesar disso, nenhum deles quis conversar com a reportagem, que também tentou contato telefônico, mas a ligação sequer foi atendida.
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