Começou nesta quinta-feira (26), no Tribunal do Júri de Curitiba, no Centro Cívico, o julgamento da ex-policial civil Kátia das Graças Belo, acusada de matar a copeira Rosaira Miranda da Silva, em Curitiba, ao atirar contra pessoas que participavam de uma festa de fim de ano em 2016.

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A ex-policial, que responde em liberdade, não nega que tenha disparado a arma de fogo, mas a defesa dela afirma que a perícia não concluiu que a bala que atingiu a vítima tenha saído da arma da ré. A acusação, ao contrário, diz que é inegável que a morte de Rosaira foi provocada pelo disparo da ex-policial. A vítima morreu com um tiro na cabeça.

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Conforme as informações do jornal Meio Dia Paraná, da RPC, as testemunhas serão ouvidas depois da inspeção judicial que ocorre na tarde desta quinta-feira, na casa da ré, local do crime. O pedido foi feito pela defesa de Kátia das Graças. A ação se trata de uma visita do júri ao local onde ocorreram os fatos, para que os jurados conheçam o local do crime.

Após a inspeção, dando sequência ao julgamento no Tribunal do Júri, depois de todas as partes serem ouvidas, devem ficar para esta sexta-feira (27) as argumentações finais da defesa e da acusação. Significa que o julgamento não deve ser finalizado nesta quinta.

Protesto

Familiares e amigos de Rosaira fazem protesto em frente ao Tribunal do Juri desde a manhã desta quinta-feira. Faixas colocados no local pedem justiça com a condenação da ex-policial

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O crime

Em janeiro de 2017 ocorreu o indiciamento da investigadora e o pedido de prisão preventiva pelo delegado que presidiu o inquérito, Fábio Amaro. Segundo o policial, a prisão foi pedida para “garantir a ordem pública”. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público do Paraná (MP-PR). A vítima morreu no hospital seis dias após o crime.

Durante o curso das investigações, Kátia chegou a ser indiciada por homicídio tentado – momento em que Rosária ainda estava internada, e depois se cogitou um indiciamento por homicídio doloso (com intenção de matar).

Na ocasião, a polícia identificou com base em testemunhos sigilosos, que o tiro disparado contra a copeira não havia sido o primeiro efetuado pela investigadora. Havia um suposto histórico e medo que a policial imporia aos vizinhos e testemunhas.

No julgamento desta quinta-feira, a ré responde por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil, com impossibilidade de defesa da vítima. A pena máxima nesse caso pode chegar a 12 anos de prisão, o dobro da pena por homicídio simples.

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