Serra do mar

Jovens são socorridos de helicóptero com traumatismo craniano, no Caminho do Itupava

Socorristas atendem rapaz que se feriu ao bater a cabeça em uma pedra no Caminho do Itupava. Foto: BPMOA/Divulgação
Socorristas atendem rapaz que se feriu ao bater a cabeça em uma pedra no Caminho do Itupava. Foto: BPMOA/Divulgação

A diversão de fim de semana se transformou em momentos de agonia para dois jovens que tentaram percorrer o Caminho do Itupava, entre Quatro Barras e Morretes, na Serra do Mar. Ambos sofreram quedas na região de uma cascata próxima a antiga Casa do Ipiranga, num local bastante frequentado por amantes de trilhas e da natureza. Pela dificuldade de acesso, os dois rapazes precisaram ser resgatados pelo helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA).

+ Leia mais: Acabar com o emprego dos cobradores não deve reduzir a tarifa do busão

Sábado (24) à tarde, um jovem de 22 anos bateu a cabeça ao saltar da cachoeira conhecida como Roda D´Água. Já no domingo (25), também à tarde, outro rapaz, de 29 anos, que estava participando de um almoço com amigos, também bateu a cabeça numa pedra na área da mesma cachoeira. Segundo o tenente João Paulo Lazarotto, do BPMOA, já são três casos deste tipo na região em menos de dois meses, o que acende o alerta para os aventureiros.

+ Leia mais: Começam obras do receptivo turístico do Morro do Anhangava e Caminho do Itupava

“Com a chegada do verão e os dias mais quentes, esse tipo de atividade ao ar livre aumenta. É importante que as pessoas tenham responsabilidade na prática dessas atividades, fazendo um bom planejamento, utilizando roupas, calçados e equipamentos adequados, além de levarem comida e água. E, principalmente, não ingerir bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas. São áreas remotas, hostis, e o passeio pode acabar de forma trágica”, orienta Lazarotto.

Ambas as vítimas foram socorridas com cortes na cabeça e encaminhadas com quadro de saúde estável para hospitais. Elas tiveram traumatismo craniano moderado, mas estavam bem, segundo o tenente do BPMOA.

Helicóptero

Graças ao resgate com helicóptero as consequências foram amenizadas. “A primeira hora após o incidente, se a vítima for bem atendida, há uma redução drástica da probabilidade de ocorrer morte ou sequelas em decorrência dos ferimentos”, explica Lazarotto.

+ Leia mais: Hospital de Curitiba procura familiares de paciente pra comunicar sua morte

A aeronave – que conta com uma equipe de 5 pessoas e equipamentos de suporte avançado – leva apenas cerca de 10 minutos para ir da Serra do Mar até o Aeroporto do Bacacheri, em Curitiba, onde fica a base do BPMOA. Por terra, demoraria no mínimo 5 horas, dependendo da capacidade de locomoção das vítimas.

De acordo com Lazarotto, se precisasse utilizar uma maca para o transporte do ferido, demoraria ainda mais. Em todo caso, quem gosta de se aventurar na natureza precisa seguir as orientações de segurança, pois muitas vezes, por questões climáticas ou geográficas, pode não ser possível utilizar o helicóptero para se fazer o resgate.

+ APP da Tribuna: as notícias de Curitiba e região e do trio de ferro com muita agilidade e sem pesar na memória do seu celular. Baixe agora e experimente!

Concurso tem salário de R$ 6 mil na Grande Curitiba