Jovem invade área de gangue rival e é morto na RMC

Sob o olhar triste do pai, Bruno Henrique dos Santos, 24 anos, foi colocado no “bandeijão” do Instituto Médico Legal de Curitiba, por volta das 18h de sexta-feira. O rapaz levou seis tiros pelo corpo, logo depois de atravessar uma ponte que limita Curitiba e Pinhais. O assassino fugiu a pé.

Por volta das 17h50, os disparos foram ouvidos ao lado de uma rotatória movimentada na Rua Rio Ivaí, no Jardim Weissópolis, em Pinhais. Ela fica ao lado da ponte que dá acesso para a Rua Rutildo Polido, no bairro Cajuru, em Curitiba. Testemunhas disseram que, assim que chegou em Pinhais, Bruno foi surpreendido pelo assassino. O atirador estava sozinho e fugiu na direção do Cajuru.

Baleado no quadril, nos braços, em uma das pernas e na cabeça, Bruno não resistiu. Ele morava no Jardim Acrópole, Cajuru, e segundo a família, estava desempregado. O pai, morador próximo, disse que viu o filho pela última vez no dia anterior e que o garoto estava bem. Não relatou ter recebido nenhuma ameaça e nunca deu sinais de envolvimento com o tráfico de drogas.

Moradores da região garantem que há uma briga de gangues entre o Weissópolis e o Cajuru e que a travessia da ponte para o lado inimigo pode ter sido o que motivou o homicídio. O novo delegado de Pinhais, Marcelo Magalhães Pereira, vindo de Assis Chateaubriand, vai investigar a possibilidade.