O Ministério Público do Paraná (MPPR) determinou uma medida de proteção a favor de uma vítima que denunciou um padre por abuso sexual em Paranaguá, no Litoral. Após a repercussão do caso, uma mulher teria coagido e perseguido ela por meio de publicações nas redes sociais.
As ofensas passaram a acontecer após o MP oferecer denúncia contra um padre de nacionalidade indiana que atuava em uma igreja na Ilha dos Valadares. Segundo o relato da vítima, após pedir para que os fiéis fechassem os olhos para orar, o sacerdote teria a tocado indevidamente.
As medidas estabelecidas pelo MP contra a mulher proíbem que ela mantenha qualquer tipo de contato com a vítima e seus familiares. Além disso, impede a realização de novas publicações de qualquer natureza, inclusive comentários, que exponham a vítima.
Conforme a decisão, a mulher tem o prazo de 10 dias para apagar as publicações feitas em seu perfil relacionadas à vítima.
Segundo o órgão, a ação busca preservar a integridade psicológica e moral da vítima, além de evitar novos crimes.
Relembre a denúncia
O caso foi registrado em fevereiro de 2022, em uma igreja localizada na Ilha dos Valadares, em Paranaguá, no Litoral. Na época, a jovem tinha 20 anos e o padre, 43. Conforme a denúncia, após pedir para que os fiéis fechassem os olhos para orar, o sacerdote tocou indevidamente a vítima durante a celebração.
Além da condenação do réu às penas previstas em lei, o MP requer uma indenização pelos danos sofridos pela jovem, no valor mínimo de R$ 20 mil. Segundo o Ministério, o padre se aproveitou da posição de respeito e confiança que tinha entre os fiéis para cometer a importunação.
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