Sem solução

Investigação do caso Tayná é retomada com novos exames de DNA; Crime completará 9 anos

tayná caso
Foto: Arquivo

Após quase nove anos sem solução, o caso Tayná tomou novos rumos nesta semana. A Polícia Civil (PCPR), a pedido do Ministério Público (MPPR), realizou exames de DNA em homens que comprovadamente tiveram contato com a vítima, seja de forma presencial ou por aplicativos de celular e Internet. O novo delegado responsável pelo caso, Marcos Fontes, é o mesmo que atuou na solução do caso Rachel Genofre, que teve o suspeito identificado com o uso do banco nacional de DNA.

Segundo o delegado, com os novos exames, o objetivo da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) é trazer mais informações à investigação do crime ocorrido em 25 de junho de 2013, quando a jovem Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, foi encontrada morta dentro de um poço fechado, com sinais de estrangulamento. O crime ocorreu em Colombo, na região metropolitana de Curitiba.

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Porém, Fontes ressalta que, apesar dos pedidos de exames de DNA, nenhum dos homens examinados agora é considerado suspeito do crime. “É importante ressaltar que essas pessoas, todas do sexo masculino que foram testadas, foram ouvidas e convidadas a realizar esses exames. Elas aceitaram, de forma voluntária, o pedido da Polícia Civil. Nosso objetivo é eliminar qualquer possibilidade de erro nas investigações e, até mesmo, incluir possíveis suspeitos ao inquérito”, afirmou o delgado em entrevista à Tribuna do Paraná.

O delegado ainda ressaltou que a medida é semelhante à exercida pela polícia no caso Rachel Genofre, em que o crime foi solucionado graças ao compartilhamento do banco de DNA das instituições de segurança dos estados de São Paulo e do Paraná.

“Com todos os resultados em mãos, vamos apresentar o relatório ao Ministério Público, para que o órgão possa tomar as providências que julgar necessárias”, acrescentou Fontes.

Entenda o crime

Tayná foi encontrada morta no fim de junho de 2013, em um terreno baldio de Colombo. Quatro funcionários de um parque de diversão que ficava nas proximidades foram presos, suspeitos pelo crime. A polícia informou que eles haviam confessado o homicídio, mas dias depois a perícia confirmou que não houve crime sexual e que o sêmen encontrado nas fezes da garota não pertencia a nenhum deles.

Após indícios de tortura para obtenção das confissões, o MPPR processou os policiais supostamente envolvidos. Desde então, os quatro homens funcionários do parque seguem no programa de proteção de testemunhas.

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