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Instituições paranaenses criam campanha Alimento em Ação para combater a fome

Foto: Lineu Filho/ Tribuna do Paraná

O desemprego passa dos 14 milhões e só vem crescendo desde o início da pandemia no Brasil. Nessa conta são mais atingidas pessoas em posições mais vulneráveis, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística): mulheres, negros e pardos. Mas além da busca diário por uma recolocação no mercado, comer todos os dias também tem sido um desafio para brasileiros.

Uma pesquisa realizada pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan) mostrou que nos últimos meses de 2020 pelo menos 19 milhões de brasileiros passaram fome e mais da metade dos domicílios no país enfrentou algum grau de insegurança alimentar.

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Na tentativa de amenizar os prejuízos desse cenário que a cada dia afeta mais famílias é que entidades ligadas a programas de combate à fome estão se unindo no Paraná. Entidades como o Rotary Club, o Lions Club, o Banco de Alimentos Metropolitano de Curitiba e a Fundação Brasil de Arte e Cultura encabeçam a missão de combater a fome por meio da doação de alimentos em diferentes pontos de coleta ofertados por empresas como as duas redes de supermercado Tissy e Super Astral. Qualquer comércio, condomínio ou empresa que queira colaborar pode participar do projeto.

Além da opção de entregar alimentos nos pontos cadastrados no site do projeto é possível também fazer a doação virtual. Por meio do carrinho de compras online o participante seleciona o valor a doar, o que posteriormente será convertido em alimentos.

Parcerias importantes já estão integradas ao processo, como o IGH-Instituto de Gastronomia Humanitária, que cuidará da seleção do alimento para manter a necessária segurança alimentar, tanto no armazenamento como na preparação para distribuição. “O Alimento Ação está ajudando não só pessoas, mas o Banco de Alimentos Metropolitano de Curitiba, que vai ser o legado do projeto. Muita campanha como essa tem começo, meio e fim, mas essa não. A proposta é que isso seja aproveitado para um projeto maior e perene”, explica Paulo Malucelli, representante da Fundação Brasil de Arte e Cultura e um dos idealizadores do projeto.

A movimentação, coleta e transporte dos alimentos ficará a encargo do Exército Brasileiro, que também fará o transporte entre os centros de distribuição para as entidades cadastradas no projeto.