Crime resolvido

Homem confessa que matou desafeto a facadas

Quase seis meses depois do assassinato do tatuador Luiz Marcelo Justi, 42 anos, a polícia colocou atrás das grades o jovem David Venceslau, 18, que confessou ter desferido as facadas fatais contra a vítima.

O crime aconteceu em 21 de fevereiro, em um beco da Avenida do Canal, Parolin. Cinco dias depois, com ajuda de denúncia anônima, a polícia iniciou as buscas por David, que foi preso somente na segunda-feira (04), durante um assalto, e por causa do envolvimento com a morte do tatuador foi levado até a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

“Em seu depoimento ele confessou com riqueza de detalhes como matou Luiz. Ele alega que estava sofrendo ameaças da vítima e agiu em legítima defesa, mas não tinha intenção de matá-la”, descreveu o delegado Fábio Amaro, da 2.º delegacia da DHPP.

Mesmo assim, David foi indiciado por homicídio qualificado, porque segundo o inquérito, ele e a vítima discutiram e chegaram a se agredir inicialmente. Depois disso, David foi até sua casa e voltou com uma faca. Os golpes atingiram o pescoço e a barriga de Luiz, que caiu morto em um terreno repleto de entulho. David fugiu, deixando a faca para trás.

“Agora vamos concluir o inquérito para que David seja processado e submetido a Júri Popular. Em caso de condenação, poderá ser submetido a pena que varia de 12 a 30 anos de reclusão”, explicou Amaro.

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