Pacote de R$ 1,5 mil

Golpistas usam nome de paróquia de Curitiba para oferecer falso retiro espiritual

Foto: Pixabay.

Golpistas estão usando o nome da Paróquia São Rafael, da Cidade Industrial de Curitiba (CIC) para oferecer um pacote de viagem para um retiro espiritual no valor de R$ 1,5 mil. O passeio, no entanto, não existe e preocupa a administração da igreja. No último sábado (31), a paróquia foi avisada pela comunidade do golpe e fez um alerta nas redes sociais.

O aviso foi postado Facebook da paróquia, por volta das 17h do sábado. O texto conta que, durante o expediente da secretaria, uma paroquiana informou que recebeu uma ligação de um homem que dizia se chamar Rafael. Segundo a postagem, ele teria oferecido um retiro de três dias em nome da paróquia. 

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De imediato, a administração da igreja explicou nas redes que não está realizando nenhum encontro religioso. “ATENÇÃO: NÃO ESTAMOS REALIZANDO NENHUM RETIRO de nenhuma natureza por conta da Pandemia e muito menos neste valor exorbitante. Fiquem atentos e desliguem o telefone se receberem a ligação”, diz o alerta. A paróquia também sugere que a pessoa que receber a ligação registre um boletim de ocorrência (B.O.) na polícia.

Golpes na pandemia

Em agosto deste ano, a diretora do Procon-PR, e colunista da Tribuna, Cláudia Silvano fez um alerta de que a pandemia mudou os hábitos dos consumidores e aumentou significativamente o número de todos os tipos de transações pela internet, tais como compras, contratação de serviços, pagamentos, entre outros.

Segundo publicou Cláudia em sua coluna, velhos golpes também retornaram com força total, como o envio de boletos falsos, compras em sites fraudulentos ou supostos empréstimos que são verdadeiras arapucas.

Os golpes estão tão constantes que o delegado Emmanoel David, da Delegacia de Estelionatos de Curitiba, tem produzido diversos vídeos sobre o tema para alertar a população. Em um dos alertas, David usou um vídeo divertido que tem até um lobo uivando para chamar a atenção para uma situação séria, o “golpe do nudes”.

De acordo com o delegado, pessoas que compartilham fotos de nudez por aplicativos podem sofrer extorsão para que as imagens e conversas não sejam divulgadas na internet.