No quarto!

Dr Jamal vence o coronavírus e deixa a UTI após 40 dias internado

Foto: Reprodução.

O médico Jamal Bark deixou, na noite de segunda-feira (27), a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba. O médico foi o primeiro caso crítico em Curitiba do novo coronavírus e segue para um quarto após 40 dias na UTI. O momento da saída para o corredor foi motivo de comemoração por parte da equipe médica. “A sua vitória é a nossa vitória também. Queremos uma recuperação rápida do senhor, volte a nos visitar. Parabéns pela recuperação”, disse a equipe médica na saída da UTI.

No dia 19 de março, o médico Jamal Bark se sentiu mal e procurou atendimento após ter contato com uma colega que esteve em São Paulo. Ele foi internado em estado grave no Hospital Marcelino Champagnat e virou símbolo de recuperação para as equipes de saúde. Além disto, em vários momentos da pandemia, o quadro clínico era repassado por autoridades. “ Foi nosso primeiro paciente em estado muito grave e, por ser um profissional da nossa equipe há muitos anos e um profissional dedicado ficamos muito preocupados. É um colega que se dedica em atender e estamos muito felizes com a recuperação”, revelou Márcia Huçulak, secretária municipal de saúde de Curitiba em uma das lives transmitidas pela internet. Jamal tem 59 anos e atende na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Boqueirão e também na cidade de Rio Branco do Sul, na região Metropolitana de Curitiba.

A alegria de ter a recuperação de Jamal Bark ocorre um dias após a morte da técnica de enfermagem Valdirene Aparecida Ferreira dos Santos. Ela foi a primeira pessoa que estava trabalhando frente a pandemia que veio a perder a vida. Valdirene coincidentemente trabalhava na UTI do Marcelino Champagnat, hospital que segue atendendo o médico. O prefeito Rafael Greca chegou a decretar luto oficial pela perda da técnica de enfermagem.

Entre os 476 casos confirmados de coronavírus até esta quinta-feira (23) em Curitiba, 105 são de profissionais que atuam na linha de frente de combate à doença. Nesta conta, não estão apenas médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, mas também profissionais da portaria, recepção, zeladoria e demais atividades que envolvem o funcionamento de unidades de saúde, hospitais e consultórios que atendem casos da doença na capital. O número representa 22% do total de casos confirmados no município.

Dr. Jamal Munir Barak, que atua na UPA Boqueirão e em Rio Branco do Sul, foi infectado pelo coronavírus em março. Foto: reprodução / Facebook Prefeitura de Rio Branco do Sul.

Greca comemora recuperação

Pelo Facebook, Greca reforçou que Curitiba tem uma taxa de mortalidade pequena em relação a outras capitais e valorizou os aplausos da equipe de saúde que recepcionaram o médico no corredor do hospital (ver vídeo). “ Na nossa cidade a taxa de mortalidade de covid-19 é de 3%, talvez das menores dentre as capitais brasileiras. Hoje celebramos com alegria e gratidão a Deus Misericordioso a recuperação do doutor Jamal Bark, médico da UPA do Boqueirão que deixou a UTI do Hospital Marcelino Champagnat após 40 dias de luta contra o Mal Covid 19 e a Morte. Foi contemplado com Saúde recuperada e recebido com aplausos às portas da UTI. Só quem, como eu, voltou daquele Portal, pode avaliar a Infinita Alegria “, relembra o prefeito que passou por três cirurgias desde 2017.

Como prevenir a contaminação por coronavírus

  • Lavar as mãos com frequência/ ou utilizar álcool 70%, principalmente antes de consumir algum alimento;
  • Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
  • Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
  • Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca, higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
  • Manter ambientes bem ventilados, evitar contato próximo com pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;
  • Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações;
  • Pessoas com sintomas de infecção respiratória aguda devem praticar etiqueta respiratória (cobrir a boca e nariz ao tossir e espirrar, preferencialmente com lenços descartáveis, e depois lavar as mãos).

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