Com a crescente onda no preço dos combustíveis, principalmente da gasolina que já registrou ao menos nove aumentos apenas em 2021, um ramo de atuação que está localizado dentro dos postos de combustíveis estão tendo prejuízos. Em um posto visitado pela reportagem da Tribuna do Paraná no bairro Boa Vista, por exemplo, a loja de conveniências com inúmeros produtos registrava uma queda de 30% de queda no faturamento.

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Com o motorista suando para bancar a gasolina e vivendo em um momento de crise, é visível a redução da intenção de compra quando se entra em um estabelecimento com bebidas, alimentos e outros itens.

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Elton Zanlorensi, 43 anos, responsável por um posto com conveniência no bairro Boa Vista, diminuiu os pedidos de refrigerantes e doces. “Eu pedia em média 10 fardos de Coca Cola e atualmente tenho feito metade. O consumidor tinha o costume de abastecer e pegar alguma coisa, mas agora ele pensa duas vezes. O faturamento caiu em 30%”, disse Elton.

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Elton reduziu os pedidos de sua loja por causa da baixa procura dos motoristas que abastecem no posto. Foto: Gerson Klaina/Tribuna do Paraná.

“Só um chocolate”

O aposentado e motorista de aplicativo Nelson Costa, 60 anos, está acostumado a rodar pela cidade e muitas das vezes para em postos de combustíveis para se alimentar. Com o alto custo do combustível, o dinheiro gasto nas lojas de conveniências reduziu. “Parava para descansar e comer um salgado ou tomar um café. Agora pego um chocolate mais em conta para economizar”, alertou Nelson.

Nelson Costa, motorista de aplicativo, reduziu a compra na loja de conveniências. “Só um chocolatinho”. Foto: Gerson Klaina/Tribuna do Paraná.
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Tudo em um só lugar

A abertura da primeira loja de conveniência ocorreu há 34 anos atrás no Brasil.
Lojas franqueadas representam cerca de 60% do total de C-Stores, em postos de bandeiras Ipiranga (AmPm), Petrobras (BR Mania) e Shell (Select). O restante divide-se em redes licenciadas, como das marcas, além de lojas sem bandeira.

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