Abusos

Casal investigado por aliciar crianças tem computadores apreendidos pela polícia em Curitiba

Foto: Polícia Civil do PR

Um casal que está sendo investigado desde 2018, em Curitiba, por aliciar crianças para prática de atos libidinosos, teve apreendidos pela Polícia Civil (PCPR), na manhã de quinta-feira (4), dois notebooks, um tablet, um aparelho celular e diversas mídias que comprovariam crimes de estupro de vulnerável. A busca e apreensão ocorreu no Fazendinha, na residência dos investigados: um homem de 48 anos e uma mulher de 46. Eles não foram presos, pois não havia mandado de prisão decretado.

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O casal é suspeito de aliciar crianças para prática de atos libidinosos, fotografar cenas pornográficas envolvendo menores e estupro de vulnerável. Uma das vítimas inclusive seria o próprio filho dos suspeitos.

Os crimes foram denunciados à PCPR em novembro de 2018 pelo pai de uma das vítimas. Segundo as investigações, o primeiro crime ocorreu no início em 2015, quando as vítimas tinham apenas seis anos de idade. Além do próprio filho, a outra vítima era colega da criança e vizinha do casal.

Equipamentos apreendidos pela polícia na residência do casal. Foto: Polícia Civil do PR

De acordo com a PCPR, os crimes investigados ocorriam quando as crianças brincavam juntas na casa dos suspeitos. No decorrer das investigações, a PCPR descobriu que os investigados faziam as vítimas assistirem a vídeos pornográficos junto com eles e os atos libidinosos eram realizados entre todos.

Os crimes foram denunciados pelo o pai do colega do filho do casal. De acordo com relato, ele começou a perceber que o filho estava tendo atitudes diferentes, como assistir a filmes pornográficos. O menino inclusive teria praticado atos libidinosos com seu irmão de cinco anos.  

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A polícia explica que, em uma conversa, a criança contou para o pai o que havia acontecido. A vítima ainda contou que o filho do casal sofria com os crimes sexuais e relatou que a mãe do colega os fotografava em cenas de nudez. As fotografias foram encontradas pela própria criança no aparelho celular da mulher suspeita. 

Os materiais apreendidos foram encaminhados à perícia, para sequência do inquérito. A PCPR confirmou que não há mandado de prisão contra o casal.


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