O porta-voz da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Fabiano Moreno, afirmou nesta segunda-feira (16) que as equipes da PRF “fizeram o que estava ao alcance no momento”, ao responder questionamentos sobre o caso do caminhão que deixou rastro de destruição em Curitiba no sábado (14). O motorista seguiu um trajeto de mais de 100 km, desde Ponta Grossa, nos Campos Gerais, até entrar na capital pela BR-277. Ele foi “perdido” por duas viaturas da corporação, por isso teria conseguido rodar tanto e causar tantos danos pelo caminho.

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A PRF havia recebido a informação de que o motorista estaria praticando direção perigosa em um trecho da rodovia ainda nos Campos Gerais. Ao ser questionada pela Tribuna do Paraná sobre uma possível estimativa de velocidade, a assessoria da PRF explicou que o caminhão não chegou a ser perseguido pelas equipes da PRF, por isso não há como ter uma ideia de qual velocidade o veículo estava. A Polícia Civil, que investiga o caso, ainda não chegou a fazer uma análise do tacógrafo do caminhão.

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Dentro de Curitiba, o motorista foi preso pela Polícia Militar e revelou ter consumido álcool e drogas, substâncias que teriam contribuído para provocar um surto emocional que o levou a dirigir de forma perigosa.

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Segundo Moreno, a informação sobre o caminhão veio pouco antes do motorista passar pelo posto da PRF em São Luiz do Purunã, região de Ponta Grossa. “Ao que tudo indica, quando passou pelo posto da PRF de Ponta Grossa, ainda não havia indícios desse surto que ele estava passando. Uma equipe tentou abordá-lo. Ele passou em alta velocidade e não foi possível. Então, uma viatura foi atrás deste caminhão, mas 11 km à frente, no km 129, encontrou um aglomerado de carretas com outro local de acidente e foi obrigada a parar para checar”, disse Moreno, em entrevista ao jornal Meio Dia Paraná, da RPC.

Ainda conforme a PRF, a mesma equipe seguiu pela rodovia até Curitiba, procurando o caminhão, mas não o localizou. Ao mesmo tempo, de acordo com a PRF, uma outra viatura também saiu em busca do caminhoneiro, no Contorno Sul, região da capital, no sentido BR-277. “Quando chegou na rodovia, já encontrou o rastro de veículos atingidos por esse caminhão”, afirmou Moreno.

Por isso, segundo Moreno, o caminhão não pode ser parado antes de entrar na capital. “Isso é fato. Assim como não teve como ele ser parado dentro da capital. Tanto é que esse caminhão só parou por conta de um defeito mecânico, mesmo com todo o efetivo de segurança que nós temos dentro de uma cidade como Curitiba”, disse o porta-voz. 

“A PRF fez o que estava ao alcance no momento e, claro, esse caso tem que ser tema de um estudo. A PRF, junto com outros órgãos de segurança, como a Polícia Militar, com a qual já entramos em contato, vai estudar esse caso para que situações como essa não ocorram”, afirmou Moreno.

A PRF também reafirmou o pedido para que os usuários das rodovias liguem para o telefone 191, sempre que perceberem uma situação de direção perigosa ou de emergência. 

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