Drogas ilícitas

Baladas e blitze de Curitiba terão testes com drogômetro que detecta oito tipos de drogas

Uso do drogômetro é semelhante ao bafômetro: droga é detectada a partir de amostra de saliva. Foto: Andre Borges/Agência Brasília
Uso do drogômetro é semelhante ao bafômetro: droga é detectada a partir de amostra de saliva. Foto: Andre Borges/Agência Brasília

Curitiba será uma das cinco cidades brasileiras a testarem o drogômetro. O equipamento detecta a presença de oito tipos de drogas ilícitas a partir da coleta de saliva. Entre as substâncias que o equipamento aponta estão maconha, crack, cocaína e ectasy.

+ Atenção! Você está a um clique de ficar por dentro do que acontece em Curitiba e Região Metropolitana. Tudo sobre nossa regiãofutebolentretenimento horóscopo, além de blogs exclusivos e os Caçadores de Notícias, com histórias emocionantes e grandes reportagens. Vem com a gente!

Após a coleta da saliva, em um sistema parecido com o do bafômetro, que mede o nível de álcool no sangue, a amostra é inserida na máquina, onde há um cartucho com papel reagente. Em cinco minutos, o drogômetro dá o resultado negativo ou positivo para o consumo de drogas.

Além da capital paranaense, o equipamento está sendo testado em Porto Alegre e será testado em outras três cidades que serão definidas pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça. A previsão é de que os equipamentos cheguem a Curitiba ainda em agosto. A expectativa do Ministério da Justiça é de que o equipamento seja implantado em todo o país no prazo de um ano.

+ Leia ainda: Sentiu frio nesta sexta-feira? Se prepare, vai gelar ainda mais!

De acordo com o secretário municipal de Defesa Civil, a expectativa é de que em Curitiba o equipamento não seja usado apenas em abordagens de trânsito.  “Vão ser abordagens nas ruas, nas saídas de baladas, na operação Balada Segurada e também em blitze de trânsito”, esclarece Rangel.

Legislação

Rangel enfatiza que o equipamento será usado neste primeiro momento em forma de teste justamente porque ainda não há legislação específica sobre o drogômetro. “Um dos motivos desse projeto piloto é justamente fazer um critério de avaliação para colocar isso na legislação, junto a outros órgãos, como a Anvisa”, explica o secretário.

+ Leia mais: “Não levo Bolsominion, abraço”, diz motorista do Uber após cancelar corrida em Curitiba

Como o projeto está em período de teste, caso uma pessoa seja flagrada pelo aparelho ela não será detida. Da mesma forma, o cidadão pode se recusar a fazer o exame caso seja solicitada neste período.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, dirigir sob efeito de drogas lícitas ou ilícitas é infração gravíssima, com multa de R$ 2,9 mil e suspensão do direito de dirigir por um ano.

Dupla é presa em shopping de Curitiba com ‘nova droga’