Carlos Eduardo dos Santos, de 54 anos, assassino confesso da pequena Rachel Genofre, teve a prisão preventiva decretada, na manhã desta quinta-feira (02). O juiz responsável pelo caso aceitou o pedido da Polícia Civil que a liberdade do suspeito seria uma afronta a ordem pública e que a aplicação da lei penal precisava ser garantida. Sendo assim, no último dia 26 de dezembro, o juiz deferiu o pedido da preventiva para que não se dê brechas para uma soltura. Carlos Eduardo está preso em Curitiba desde outubro passado. Ele ainda responde outros crimes como estelionato e roubo. Anteriormente, já estava cumprindo pena em um presídio em Sorocaba, no interior de São Paulo.

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O inquérito foi concluído após 11 anos. No processo composto por quatro mil páginas, o acusado é  indiciado por tentativa de estupro, atentado violento ao pudor e homicídio triplamente qualificado. O crime foi elucidado após longos anos de investigação e de um trabalho conjunto do governo federal e dos governos estaduais do Paraná e de São Paulo na coleta de perfis genéticos de criminosos.

Rachel Genofre teve o corpo encontrado dentro de uma mala na rodoferroviária de Curitiba em 2008. Foto: Arquivo.

Carlos tem um longo histórico no crime. Segundo investigação, o primeiro abuso sexual teria ocorrido em 1985. No total, seriam seis estupros contra crianças com idades entre 4 e 14 anos. Além disto, o suspeito teria praticado 17 crimes de estelionato e um roubo.

O assassinato de Rachel Genofre

Rachel Genofre foi encontrada morta dentro de uma mala, abandonada na Rodoviária de Curitiba, no dia 5 de novembro de 2008, dois dias depois do seu desaparecimento. Encontrado seminu e com vestígios de violência sexual, o cadáver foi localizado às 2h30, por um indígena que circulava pelo local, onde também estariam alguns pertences da menina. As câmeras de segurança instaladas no ponto não estavam funcionando.

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