Começa a campanha para prevenção de febre aftosa no Paraná

ecoterra.jpgComeçou na última sexta-feira, em Guarapuava, a primeira etapa
da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Paraná. A campanha
é coordenada pelo Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa) e
foi lançada durante o fórum "Paraná 10 Anos Sem Febre Aftosa".

"O
fórum foi realizado em comemoração aos dez anos que o Paraná não
registra casos de febre aftosa. Outro motivo para a realização do evento é
que há cinco anos, em maio de 2000, o Paraná foi reconhecido pela
Organização Internacional de Epizootias (OIE) como zona livre da doença",
disse Walter Ribeirete, chefe da seção de febre aftosa da Secretaria Estadual
da Agricultura.

A febre aftosa se caracteriza por gerar aftas na
língua, lábios, gengivas e entre os cascos dos animais, o que causa
dificuldade de alimentação e locomoção. O vírus é altamente infeccioso e pode
ser transportado através de alimentos, água, ar, pássaros e também pelas
pessoas que cuidam dos animais. A aftosa é economicamente prejudicial aos
pecuaristas, pois atrapalha a produção leiteira, causa perda de peso,
crescimento retardado e deficiência reprodutiva aos animais. O vírus resiste
durante meses em carcaças congeladas, pastos, na farinha de ossos e nos
couros. As propriedades com
animais doentes são interditadas e a exportação
da carne, e dos produtos derivados, se torna difícil.

O último caso da
doença registrado no Paraná foi em maio de 1995. A campanha de vacinação,
realizada duas vezes por ano, merece os créditos da prevenção da doença no
Estado. O trabalho de combate à febre aftosa começou nos anos 60. Hoje, de
acordo com Walter Ribeirete, praticamente 50% do território nacional é
considerado livre da doença. "A área livre de febre aftosa com vacinação do
Brasil possui 160 milhões de cabeças, é a maior do mundo, o que se reflete na
exportação de carne e derivados que aumentou consideravelmente depois que
mais estados brasileiros foram reconhecidos pela OIE", disse. A campanha de
vacinação começou no dia 1º e vai até 20 de maio. O esperado é
imunizar 100%
do rebanho estadual de bois, vacas e búfalos.

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