TAM abriu escritório para negociar indenizações

Ao responder ao relator Marco Maia (PT-RS) sobre o seguro a ser pago aos familiares das vítimas do acidente com o Airbus, o presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, que está depondo nesta quinta-feira (2) na CPI da Crise Aérea da Câmara, disse que houve uma evolução por parte da legislação que permite o pagamento antecipado. "Desta maneira criamos dois escritórios físicos para agendamento das famílias que quiserem iniciar os processos de indenização. A apólice de seguro é muito ampla. Do vôo 3054 temos uma legislação mais flexível e temos uma forma de evolução no trato deste seguro. Eu diria que as indenizações serão suficientes e amplas para cobrir o que for necessário. A apólice cobre até moradores de casas, e felizmente não foi necessário utilizá-la. Temos também no seguro o pagamento para lucro cessante", disse Bologna.

Sobre o acidente com o Fokker em outubro de 1996, a TAM já cumpriu o pagamento para mais de 90% das famílias das vítimas. "O que está pendente extrapola ao limite de ação da TAM", disse Bologna. Os 10% que ainda não chegaram a um acordo "saíram do nosso controle local e foram para demandas fora do País", explicou o presidente da TAM. Ele citou ações ajuizadas no Brasil e nos Estados Unidos; ações que envolvem menores, que exigem prazos maiores para acordos; e outros são processos que estão pendentes por causa de questões entre o autor do processo e ex-advogados.

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