Brasília – A líder do bloco do governo no Senado, Ideli Salvati (PT-SC), descartou nesta segunda-feira (19) qualquer tentativa de se vincular a absolvição do presidente licenciado da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao apoio peemedebista à proposta de emenda à Constituição (PEC) que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011.
"Não existe nem acordão, nem acordinho, não existe nada. O que existe é um compromisso firmado por todos os partidos de que os processos contra o senador Renan seriam encaminhados ao plenário até o início de novembro. Se está sendo ruído o acordo, quem está roendo o acordo não somos nós", afirmou.
Como líder do PT, Ideli Salvati disse que não tomará qualquer providência para orientar a bancada de seu partido no julgamento de Renan Calheiros.
"Cada um votará de acordo com sua consciência. Esse tipo de argumento só serve para criar constrangimentos onde não existe", afirmou.
No dia 12 de setembro, Renan Calheiros foi absolvido em Plenário por causa de seis abstenções. Foram 40 votos contra a cassação, 35 a favor.