Sem mandato cobiçam vaga no TCU

Brasília (AE) – Passadas as eleições, deputados que foram derrotados nas urnas disputam agora uma vaga de ministro do Tribunal de Contas da União. A troca é vantajosa. O emprego é vitalício, com aposentadoria compulsória aos 70 anos, e o salário de R$ 23.275,00, maior do que os R$ 12.847 pagos aos parlamentares. Além disso, para conseguir a vaga, os candidatos precisam fazer campanha só entre os seus colegas na Casa. A votação secreta foi marcada para o dia 22 de novembro.

Até agora, três deputados do PFL já estão pedindo votos, Moroni Torgan (CE), derrotado na disputa pelo Senado, Robson Tuma (SP) e Aroldo Cedraz (BA), derrotados na tentativa de reeleição. No PTB, o deputado Luiz Antonio Fleury Filho (SP) está em campanha. O presidente da Câmara, Aldo Rebelo, abriu o prazo até o dia 14 de novembro para que os líderes apresentem seus candidatos. A Câmara e o Senado se revezam na indicação dos ministros do TCU. Na Casa, há um projeto, que nunca foi votado, do então deputado Paulo Bernardo (PT-PR), atual ministro do Planejamento, propondo o fim de ministros políticos no TCU.

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